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Cidades

50% das detentas trabalham ou estudam em presídio superlotado

Grupo percorreu a unidade e constatou que internas passam por ações de ressocialização

Por Inara Silva | 19/07/2025 12:51
50% das detentas trabalham ou estudam em presídio superlotado
Equipe fez insperação nas instalações ds Estabelecimento Penal Feminino (Foto: MPMS)

O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul ) realizou inspeção no Estabelecimento Penal Feminino “Irmã Irma Zorzi”, em Campo Grande,  e comprovou que, apesar da superlotação, a unidade se destaca por proporcionar trabalho, estudo, leitura e cursos a mais de 50% das internas. Em uma das celas,a equipe recebeu demandas relacionadas à saúde física e mental e de assistência social para internas

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O Ministério Público de Mato Grosso do Sul realizou inspeção no Estabelecimento Penal Feminino "Irmã Irma Zorzi", em Campo Grande, constatando que mais de 50% das detentas participam de atividades de trabalho, estudo e cursos, apesar da superlotação. A unidade, que tem capacidade para 227 internas, abriga atualmente 307 mulheres, incluindo três mães com bebês, duas gestantes e duas idosas. Durante a visita, realizada pelo Projeto Lupa, foram inspecionados diversos setores e verificadas atividades educacionais, com detentas em diferentes níveis de ensino.

A unidade penal tem capacidade para 227 internas e abriga, atualmente, 307 mulheres, ou seja, 80 pessoas que o previsto. No grupo estão três mães (com dois recém-nascidos e um bebê de seis meses), duas gestantes e duas mulheres com mais de 60 anos.

Como parte do Projeto Lupa, a ação foi realizada nesta sexta-feira (18) e a equipe técnica percorreu diversos setores, como a creche, área de saúde, celas disciplinares e biblioteca, além de observar as atividades educacionais e a ala de trabalho. O grupo de trabalho conheceu também atividades educacionais como: 11 internas que estão em processo de alfabetização, 22 no ensino fundamental, 18 no ensino médio e uma cursando ensino superior.

50% das detentas trabalham ou estudam em presídio superlotado
Servidor anota demanda de internas em Estabelecimento Penal Feminino (Foto: MPMS)

“Chama a atenção o fato de a unidade prisional, mesmo superlotada e com carência de servidores, lograr êxito em proporcionar, a mais de 50% das internas, ocupação do tempo com trabalho, estudo, leitura, cursos, dentre outras atividades, o que contribui sobremaneira para o processo de ressocialização”, destaca a Coordenadora do Gaep, Jiskia Trentin.

Liderada pelas promotoras, Jiskia Trentin e Bianka Karina Barros da Costa, a visita visa assegurar tratamento digno às mulheres que estão privadas de liberdade. Também participaram da visita servidores do MPMS, do Tribunal de Justiça, do Conselho Penitenciário Estadual, da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), do Ministério Público do Trabalho e da Vigilância Sanitária.

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