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Capital

Dívida de R$ 500 em drogas motivou assassinato de traficante com 12 tiros

Suspeito foi preso hoje durante ação da Delegacia de Homicídios e nega ser autor do crime

Por Dayene Paz e Bruna Marques | 10/06/2025 09:42


RESUMO

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Felipe Silva da Cunha, de 21 anos, foi preso por assassinar Antônio Ricardo Silva de Jesus Honório, de 20 anos, com 12 tiros em Campo Grande. O crime ocorreu na madrugada de 12 de maio, na Rua da Flauta, Bairro Tiradentes, motivado por uma dívida de R$ 500 em drogas. A Delegacia Especializada de Repressão a Homicídios apreendeu as roupas utilizadas no crime. Apesar das evidências, Felipe nega a autoria do assassinato. A vítima possuía mais de 25 passagens pela polícia, principalmente por roubo. A polícia ainda busca um comparsa e a arma do crime.

Dívida de R$ 500 em drogas motivou Felipe Silva da Cunha, de 21 anos, a matar Antônio Ricardo Silva de Jesus Honório, de 20 anos, com 12 tiros, segundo a polícia. O crime aconteceu na madrugada do dia 12 de maio, em frente a uma casa, na Rua da Flauta, no Bairro Tiradentes, em Campo Grande. Felipe foi preso na manhã desta terça-feira (10).

Segundo o delegado Rodolfo Daltro, da DHPP (Delegacia Especializada de Repressão a Homicídios e de Proteção à Pessoa), foram cumpridos dois mandados contra ele - de busca e apreensão, e de prisão temporária. "Apreendemos o casaco e a toca que utilizava no dia do crime", afirmou.

A polícia apurou que Felipe é traficante de drogas e forneceu drogas para Antônio. "Ele [vítima] não pagou a pasta base e naquele dia, o autor foi cobrar a dívida", explicou Daltro. Durante essa cobrança, Antônio desferiu um tapa em Felipe. "Isso não vai ficar assim", respondeu o autor, segundo a polícia.

Dívida de R$ 500 em drogas motivou assassinato de traficante com 12 tiros
Sangue da vítima e alguns pertences encontrados no local do homicídio. (Foto: Henrique Kawaminami)

Felipe nega ser o autor do crime. "Falou que quem matou é parecido com ele",  contou o delegado. O homem ainda conjecturou, dizendo que, quem matou, deve ter jogado a arma no rio.

O investigado entrou em contradição no depoimento. Sem embasamento, Felipe afirmou que os suspeitos chegaram a pé no local do crime e ele "só anda de moto". Contudo, segundo o delegado, os executores chegaram de moto, mas deixaram o veículo quatro quadras distante de onde a vítima estava.

Daltro pontua que os indícios apontam para Felipe como autor do crime. "Ele sabia o local que a vítima ficava para vender drogas". A polícia também apreendeu o celular do suspeito, que será periciado, conforme autorização judicial. "No decorrer das investigações, pretendemos pedir a prisão preventiva dele", esta, sem prazo determinado.

Felipe está preso temporariamente, ou seja, tem prazo de 30 dias.

Além da arma, a polícia também busca pelo comparsa, que ajudou o investigado chegar no local do crime. O suspeito de matar Antônio tem passagem por tráfico de drogas e furto - este último, quando era menor de idade.

O crime - Antônio Ricardo estava em frente a um imóvel no Bairro Tiradentes, quando foi atingido por 12 tiros. Ao ouvir os disparos, dois vizinhos prestaram socorro a vítima, a levando até a unidade de saúde do Tiradentes, mas já chegou sem vida. Antônio tinha mais de 25 passagens pela polícia, como consta no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) - sendo a maioria por roubo.

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