Lojistas reclamam de mau cheiro e sujeira após mudança de horário de praça
Comerciantes garantem que calçadas se tornaram banheiros ao ar livre
Lavagem de calçadas virou rotina para comerciantes após a Praça Ary Coelho ser fechada durante o dia. Segundo lojistas, a limpeza constante passou a ser necessária porque moradores de rua estão usando a frente dos estabelecimentos como banheiro. O local está funcionando em horário especial por causa da programação de Natal, abrindo às 17h.
RESUMO
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Comerciantes do entorno da Praça Ary Coelho, em Campo Grande, enfrentam problemas com pessoas em situação de rua que utilizam as calçadas como banheiro. O fechamento da praça durante o dia, devido à programação natalina, agravou a situação, obrigando lojistas a realizar limpezas constantes. Proprietários de estabelecimentos relatam mau cheiro e reclamações de clientes. Entre as sugestões para minimizar o problema está a instalação de banheiros químicos na área externa da praça. A Prefeitura foi procurada para se manifestar sobre a situação, mas não houve retorno.
Frank William, 25 anos, proprietário de uma pastelaria na região, conta que, no início, os portões fechados da área de lazer até reduziram o fluxo de pessoas em situação de rua. Mas o alívio durou pouco.
“O cheiro é horrível. Hoje não dá pra sentir porque está chovendo, mas, nesses dias pra cá, estava um fedor insuportável. Tive que comprar produto pra jogar aqui na frente e até o pessoal aqui do lado está lavando direto por conta do fedor”, relata.
De acordo com o comerciante, o mau cheiro é provocado por urina e fezes deixadas na calçada. “Antes tinha bastante movimento deles, mas não acontecia de urinar e defecar nas calçadas”, diz.

Outro afetado é Eliseu Carrança Rodrigues, 45 anos, que é proprietário de um restaurante. Ele afirma que alguns clientes já chegaram reclamando da situação. Nesta semana, o comerciante afirma que precisou acionar a GCM (Guarda Civil Metropolitana).
“Já teve vários clientes que vieram aqui e falaram: ‘o menino está com o negócio pra fora, mijando ali’. É uma questão bem crítica aqui no Centro. Não diminuiu os clientes, mas está bem difícil trabalhar”, comenta.
Para Eliseu, uma possível solução seria disponibilizar banheiros químicos na parte externa da praça. “Eles ficavam lá dentro e tinham o banheiro. Ficavam à vontade. No mínimo, têm que colocar banheiro químico urgente, porque, se ficar desse jeito até o dia 31 e a gente continuar tendo esse problema, não dá”, afirma.
A reportagem procurou a Prefeitura de Campo Grande para saber se o órgão está ciente da situação e quais medidas pretende adotar. Até o momento, não houve retorno. O espaço segue aberto.
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