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Interior

Exame de DNA revela estupro de menina de 12 anos por padrasto

Adolescente engravidou e, com a mãe, apontou colega de escola como pai da criança

Por Ana Paula Chuva | 09/12/2025 07:29
Exame de DNA revela estupro de menina de 12 anos por padrasto
Fachada da Delegacia de Caarapó onde caso foi investigado (Foto: Divulgação | PCMS)

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul concluiu, nesta semana, uma investigação que apurava o caso de uma indígena de 12 anos que havia engravidado. A menina apontou um colega de escola como pai do bebê, mas exame de DNA revelou que o genitor era o padrasto da adolescente. O homem de 30 anos foi indiciado por estupro de vulnerável. O caso foi investigado pela Delegacia de Caarapó, a 274 km de Campo Grande.

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A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul finalizou uma investigação sobre o caso de uma indígena de 12 anos que engravidou. Inicialmente, a menina indicou um colega de escola como pai, mas um exame de DNA revelou que o verdadeiro genitor era seu padrasto, um homem de 30 anos, que foi indiciado por estupro de vulnerável.A investigação começou após notificação do Conselho Tutelar e revelou contradições nas declarações da família. O padrasto, que demonstrou inquietação durante os depoimentos, negou qualquer envolvimento. Com a confirmação da paternidade, ele enfrenta uma pena de até 27 anos de prisão.

Conforme a investigação, a gestação da menina foi constatada após notificação feita pelo Conselho Tutelar local, que encaminhou a situação para análise. Nas primeiras declarações, a adolescente e a mãe afirmaram que o suposto pai seria um colega de escola. Porém, o rapaz negou qualquer envolvimento.

Servidores do Creas (Centro de Referência de Assistência Social) e policiais perceberam contradições na versão da família, principalmente em relação ao comportamento do padrasto da criança. “Ele demonstrava inquietação e evitava abordagens sobre a gestação. Em depoimento, o homem negou qualquer ato libidinoso contra a enteada”, diz nota da corporação.

Diante das inconsistências, a Polícia Civil pediu exame de DNA comparando o material genético do bebê com o do padrasto da adolescente e o laudo pericial, realizado pelo IALF (Instituto de Análises Laboratoriais Forenses),  indicou que o homem é o genitor.

Com a comprovação da paternidade, o padrasto foi formalmente indiciado por estupro de vulnerável com pena que pode chegar a 27 anos de reclusão.