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Interior

Sob escolta especial, líder do “clã” do tráfico muda de presídio no Paraguai

A ação contou com forte esquema de segurança e com apoio aéreo

Por Bruna Marques | 01/11/2025 15:21

Miguel Ángel Insfrán Galeano, o “Tío Rico”, líder de uma das organizações criminosas mais poderosas do Paraguai, foi transferido nesta sexta-feira (31) do Presídio de Segurança Máxima de Minga Guazú para o Centro Penitenciário de Reintegração Social “Martín Mendoza”, em Emboscada. A operação de transferência foi cuidadosamente orquestrada, com forte esquema de segurança.

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O líder criminoso paraguaio Miguel Ángel Insfrán Galeano, conhecido como "Tío Rico", foi transferido do Presídio de Segurança Máxima de Minga Guazú para o Centro Penitenciário de Reintegração Social em Emboscada. A operação contou com forte esquema de segurança, incluindo transporte aéreo e apoio de unidades especiais. Simultaneamente, Carlos Matías Amarilla Rotela, membro do Clã Rotela, foi transferido para Minga Guazú. Insfrán é apontado como líder de uma vasta rede criminosa ligada ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, com ramificações em diversos países da América Latina.

O comissário-chefe Osvaldo Osorio, chefe da 8ª Delegacia de Polícia, detalhou que o processo envolveu um rigoroso esquema de proteção, com a atuação do GEO (Grupo de Operações Especiais), da Lince, da Polícia Motorizada e do Departamento de Investigações. A transferência de Insfrán foi realizada por meio de transporte aéreo. O detento foi retirado da prisão de Minga Guazú e levado ao Aeroporto de Guarani, de onde foi transferido de avião até o Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi. A partir daí, sob forte vigilância, foi encaminhado ao novo presídio em Emboscada.

A operação não se limitou à mudança de Insfrán. Em movimento paralelo, um membro do Clã Rotela, identificado como Carlos Matías Amarilla Rotela, foi transferido para o presídio de Minga Guazú, completando a troca estratégica de líderes.

O poder de Insfrán no crime organizado — Insfrán é apontado como líder de uma vasta rede criminosa ligada ao tráfico de drogas, à lavagem de dinheiro e à corrupção, com ramificações no Paraguai e em outros países da América Latina. A organização sob seu comando mantém estreitas ligações com o narcotráfico, e ele é considerado um dos nomes mais temidos da região.

A operação "A Ultranza Py", que desmantelou parte da rede de Insfrán, revelou a magnitude do poder do criminoso. No entanto, sua transferência para Emboscada também indica a continuidade de suas operações e a necessidade de um controle ainda mais rigoroso sobre suas atividades dentro do sistema penitenciário.

A movimentação de Insfrán não é um fato isolado. A entrada de Carlos Matías Amarilla Rotela no presídio de Minga Guazú levanta questionamentos sobre a dinâmica de poder dentro das prisões do país. A troca entre esses dois líderes do tráfico, em um momento de crescente tensão, sugere uma reconfiguração das forças dentro do sistema de organizações criminosas.

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