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Não é porque a roupa fecha que ela serve

Não é porque a roupa fecha que ela serve

Por Larissa Almeida (*) | 27/02/2025 15:26




Muitas pessoas acham que se a peça fechou o zíper, se conseguiu fechar o botão, se vestiu no corpo, significa que serve. Essa maneira de pensar está equivocada, porque mesmo a melhor peça de roupa do mundo, com o melhor tecido e a melhor modelagem, fica deformada se não tem o caimento que deveria no corpo. Por isso, não importa a numeração da peça, e sim como ela vestiu o seu corpo.

E abrindo um parêntese, não existe padronização da numeração das numerações das roupas no Brasil. Cada marca faz o seu P, seu M, seu G e assim por diante. Não se apegue a numeração, você precisar provar a peça e ver no espelho como ela veste seu corpo.

Mas como saber se a peça serve? Simples: ela deve vestir a parte mais larga do seu corpo sem repuxar, e o restante, se necessário, precisa ajustar. Isso acontece muito com mulheres que tem bastante bumbum ou quadril mais largo e cintura fina. Neste caso, certamente a peça que vestir certinho no quadril vai precisar de ajuste na cintura, e é este ajuste que precisa ser feito.

 Um homem que veste o paletó repuxado porque tem o peitoral mais largo, ou uma camisa que o botão está abrindo, certamente está vestindo uma roupa que não serve. E isso vale para qualquer peça de roupa.

Se a cueca ou a calcinha fica apertando no elástico, ela não serve. Precisa comprar uma ou duas numerações maior. Se a blusa amassou o busto, ou apertou na barriga, não serve. Se a camisa ficou com os botões esticados, não serve. Se a calça tiver pregas e elas abrirem, a roupa não serve. É mito pensar que usando uma roupa de numeração menor vai parecer mais magro/magra. O efeito é totalmente oposto.

Na próxima vez que for comprar uma roupa, ou se arrumar antes de sair, veja se a peça não está apertada no ponto mais largo, que costuma ser quadril, busto, coxas, barriga e até mesmo no braço. A roupa precisa vestir o nosso corpo independente do peso e do nosso formato de corpo, e não o contrário.

Além disso, tem a questão do desconforto (quando você usa uma roupa que não serve precisa ficar puxando e arrumando o tempo todo, além de apertar) e a questão do desgaste. Um tecido que está sendo excessivamente esticado, certamente vai esgarçar e você vai perder a roupa mais rápido. Isso sem falar na linha da costura arrebentar, do zíper abrir. E sempre acontece quando você está na rua.

(*) Larissa Almeida é formada em Comunicação Social pela UFMS e pós-graduada em Influência Digital pela PUC-RS. Trabalhou durante 14 anos na área de comunicação e imagem em importantes instituições como Caixa Econômica Federal, Prefeitura de Campo Grande, Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, Senado Federal, além de ter coordenado a comunicação da Sanesul. Consultora de imagem formada pelo RML Academy e Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Especialista em Dress Code e comportamento profissional por Cláudia Matarazzo e RMJ Treinamento e Desenvolvimento Empresarial. Siga no Instagram @vistavoce_

 

Os artigos publicados com assinatura não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem como propósito estimular o debate e provocar a reflexão sobre os problemas brasileiros.

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