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Direto das Ruas

Sem conseguir falar, idoso aguarda há mais de 13h deitado em cadeiras da UPA

Com fortes dores na coluna, família teme complicações neurológicas enquanto espera por leito

Por Kamila Alcântara | 17/09/2025 12:11
Sem conseguir falar, idoso aguarda há mais de 13h deitado em cadeiras da UPA
Colchonetes e cobertores são usados para tentar deixar as cadeiras mais confortáveis (Foto: Direto das Ruas)

Um homem de 75 anos, com doenças na coluna, está há mais de 13 horas aguardando por um leito hospitalar na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Coronel Antônio, em Campo Grande. A família improvisou uma cama com cadeiras no local e enviou a reclamação ao Campo Grande News pelo canal Direto das Ruas.

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Idoso de 75 anos, com doenças na coluna, aguarda há mais de 13 horas por leito em UPA de Campo Grande. Familiares improvisaram cama com cadeiras na unidade devido à demora. O paciente, que sofre de hérnia de disco e "bico de papagaio", apresentou piora no quadro de dores e dificuldades na fala, levantando suspeita de AVC, posteriormente descartado. Exames não apontaram infecção, mas médica suspeita de problema no sistema nervoso, devido à associação dos sintomas com as dores na coluna. A família teme piora irreversível do quadro de saúde do idoso, que aguarda transferência para um hospital desde a noite anterior. A Secretaria Municipal de Saúde foi comunicada sobre o caso.

A professora Marta Gomes, de 32 anos, conta que o pai tem diagnóstico de hérnia de disco e “bico de papagaio” e, desde a semana passada, vinha reclamando de dores. Nesta terça-feira (17), o quadro se agravou.

“Ele é relutante em ir ao médico, mas na hora do almoço começou a falar coisas desconexas e suspeitamos de AVC [acidente vascular cerebral]. No primeiro atendimento isso foi descartado, levantaram a suspeita de infecção. Exames foram feitos e também não apontaram infecção. Desde ontem à noite ele aguarda um leito no hospital”, relatou.

Sem diagnóstico definido e com a fala cada vez mais comprometida, a família teme uma piora irreversível. “Não deram mais medicamentos e uma das médicas suspeita de algo no sistema nervoso, porque os sintomas começaram com as dores na coluna”, acrescentou Marta.

A situação já foi comunicada à Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), que ainda não se manifestou. O espaço segue aberto para esclarecimentos.

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