Mato Grosso do Sul tem maior retração do setor de serviços no país em setembro
Levantamento do IBGE aponta recuo de 7,4%, segunda queda consecutiva no Estado

Enquanto o setor de serviços nacional manteve trajetória de crescimento, Mato Grosso do Sul registrou, em setembro, a maior queda entre todas as unidades da federação. Segundo a PMS (Pesquisa Mensal de Serviços), divulgada nesta terça-feira (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o volume de serviços prestados no Estado recuou 7,4% em relação a agosto, segunda retração consecutiva, após queda de 1,1% no mês anterior.
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Enquanto o índice nacional manteve estabilidade, com pequenas variações positivas desde janeiro, Mato Grosso do Sul apresentou oscilações mais acentuadas e, em setembro, despencou para o nível mais baixo do período analisado. Apesar da queda mensal, o Estado ainda apresenta desempenho positivo em prazos mais longos: o volume de serviços acumula alta de 5,3% no ano e 2,3% nos últimos 12 meses.
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No país, o setor de serviços avançou 0,6% em setembro, na comparação com agosto, registrando o oitavo resultado positivo seguido e acumulando alta de 3,3% no período. O volume de serviços está 19,5% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e renovou, no mês, o patamar recorde da série histórica. Essa sequência de oito altas mensais empata, em duração, com o ciclo de crescimento observado entre fevereiro e setembro de 2022, quando o setor acumulou avanço de 5,6%.
Frente a setembro de 2023, o volume nacional cresceu 4,1%, completando 18 meses consecutivos de taxas positivas. O acumulado do ano chegou a 2,8% e, em 12 meses, houve alta de 3,1%, mantendo o ritmo frente ao resultado de agosto.
Regionalmente, 15 das 27 unidades da federação registraram crescimento em setembro. Os principais impactos positivos vieram de São Paulo (1,1%), Distrito Federal (8,3%), Rio Grande do Sul (2,8%), Minas Gerais (1,5%), Rio de Janeiro (0,8%) e Bahia (3,3%). Em contrapartida, Mato Grosso do Sul (-7,4%), Paraná (-1,4%), Santa Catarina (-1,2%), Ceará (-1,4%) e Piauí (-6,1%) exerceram as influências negativas mais intensas do mês.
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