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Enquetes

Enquete: apenas 11% dos leitores parcelam suas compras em supermercados

No Brasil, número de consumidores que parcelam compras em mercados aumentou nos últimos 12 meses, diz Getnet

Por Mylena Fraiha | 29/09/2024 09:22
Homem analisa preço de produtos em supermercados de Campo Grande (Foto: Campo Grande News\Arquivo)
Homem analisa preço de produtos em supermercados de Campo Grande (Foto: Campo Grande News\Arquivo)

A maioria dos leitores não costuma parcelar suas compras de supermercado. Dos participantes, 89% responderam que pagam à vista, enquanto apenas 11% afirmaram parcelar suas compras. O resultado foi obtido por meio da enquete do Campo Grande News de sábado (28).

Apesar dos números da enquete apontarem que o parcelamento ainda não é uma prática comum entre a maioria dos consumidores sul-mato-grossenses, dados nacionais mostram uma tendência crescente de parcelamento nas compras de alimentos.

De acordo com a Getnet, uma das principais empresas de pagamento eletrônico no Brasil, o número de consumidores que parcelam as compras em supermercados, hipermercados e atacarejos aumentou nos últimos 12 meses.

A Abras (Associação Brasileira de Supermercados) afirmou que em média, muitos optam por parcelar em três vezes, mas, ao chegar à terceira parcela, as novas compras se acumulam e o consumidor acaba comprometendo novamente sua capacidade financeira.

No total entre agosto de 2023 e agosto deste o percentual subiu de 6,2% para 7,4%.O tícket médio parcelado em agosto foi de R$ 270, um aumento de 15% sobre agosto de 2023.

Vale alimentação e vale-refeição - Segundo a última pesquisa da empresa Pluxee, que atua no setor, quem vive com os famosos VRs nos municípios do Estado não conseguem manter a casa abastecida o mês inteiro apenas com o valor oferecido pelas empresas.

Para aqueles que não tem nenhum dos dois vales, a situação é ainda pior, ou seja, parte considerável do salário do trabalhador é destinado para complementar a refeição.

O levantamento aponta que no País, a durabilidade dos populares ‘VRs’, entre janeiro e julho deste ano, foi de 11 dias. Em 2019, antes da pandemia de covid-19, o benefício durava, em média, 18 dias.

Conforme outra pesquisa feita pela Ticket - empresa do setor de benefícios - o valor ideal que os trabalhadores deveriam receber para se alimentarem é de R$748,48 em 2024. O montante acompanha os índices de inflação sobre os alimentos.

O estudo mostra, ainda, que houve aumento de 59% quando comparado ao valor da refeição na capital sul-mato-grossense entre os anos de 2024 e 2023.

A ABBT (Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador), aponta que o valor da refeição em Campo Grande vem subindo ao longo dos anos, assim como o preço dos alimentos. O que não acompanha essa subida é a quantia do benefício alimentício.

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