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Reinaldo vai perder as Bodas de Pérola no PSDB

Por Jhefferson Gamarra, Fernanda Palheta e Maristela Bruneto | 19/07/2025 07:00
Reinaldo vai perder as Bodas de Pérola no PSDB
Ex-governador Reinaldo Azambuja ao lado de um tucano, símbolo do PSDB, no diretório do partido (Foto: Arquivo Pessoal)

Bodas em risco – O ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) está perto de encerrar um casamento político de quase três décadas com o PSDB, e por meses vai perder uma comemoração e tanto. Se a mudança se confirmar, ele perde as Bodas de Pérola, símbolo de resistência e raridade em uma união de 30 anos. Filiado ao partido desde 1995, o tucano ensaia uma troca de alianças com o PL, de olho em uma candidatura ao Senado em 2026.  Segundo a Justiça Eleitoral, Azambuja é fiel a sigla tucana desde 6 de dezembro de 1995.

Ordem nas homenagens - O presidente Lula sancionou a lei que redefine os nomes de diversos trechos da BR-158, rodovia que corta o Brasil de norte a sul, com quase quatro mil quilômetros de extensão. Importante via de escoamento da produção agropecuária, especialmente no Mato Grosso do Sul, a BR-158 passa agora a contar com novas denominações ao longo de seu trajeto.

Rebatizados - Entre os municípios de Três Lagoas e Cassilândia, no Mato Grosso do Sul, o trecho será chamado de Rodovia Deputado Flávio Derzi; no Rio Grande do Sul, receberá o nome de Rodovia Dr. Mário Ortiz de Vasconcellos; no Paraná, passará a se chamar Rodovia Prefeito Horácio Amaral; e em Goiás, será denominada Rodovia Maguito Vilela.

Atrasados - O embaixador do Brasil no Paraguai, José Antônio Marcondes, chamou de atraso histórico o fato de a América do Sul ainda não ter uma ligação terrestre eficiente entre os oceanos Atlântico e Pacífico. Na abertura do Mercosul Export, quinta-feira (17) em Assunção, ele disse que o Corredor Bioceânico “seguramente já deveria estar pronto há décadas” e acrescentou que “estamos atrasados, mas felizmente estamos tentando preencher esse vazio deixado pela história”.

Zona de integração - A rota, em fase avançada de execução nos quatro países envolvidos, terá cerca de 2.300 quilômetros, saindo do porto de Santos em São Paulo, cruzando Mato Grosso do Sul e o Paraguai, passando pelo norte da Argentina até chegar ao porto de Antofagasta no Chile. Para o diplomata, o projeto vai além da infraestrutura física e “estaremos criando uma zona de integração”.

Fronteira - Marcondes afirmou que o traçado atravessará uma das áreas mais promissoras do continente, citando o Chaco paraguaio como “última fronteira agrícola” ainda pouco explorada e que tende a ampliar a demanda por transporte, logística e atuação empresarial.

Singular - Ele também destacou a Hidrovia Paraguai Paraná como ativo natural estratégico para a integração regional, dizendo que, assim como o corredor rodoviário, a hidrovia precisa ser preservada e ajustada para cumprir sua função de conectar os países do Mercosul em uma lógica de transporte e infraestrutura singular.

Mais investimentos - Governo do Estado espera assinar até o fim deste ano o contrato da operação de crédito com o BIRD (Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento) de US$ 250 milhões, que vai financiar o programa Rodar MS. Aprovado pelos deputado estaduais no ano passado, o credito está em análise de garantia da União e por se tratar de operação externa ainda precisa do aval do Senado Federal.

Mais pedágio - De acordo com o EPE (Escritório de Parcerias Estratégicas), somente depois do tramite o crédito será contratado e será iniciado o estudo de viabilidade. Os estudos prévios apresentados pelo Governo apontam que os recursos serão investidos na manutenção de 800 quilômetros de 17 rodovias estaduais.

Estudo vai dizer - As obras serão em 15 municípios sul-mato-grossenses. Ainda não é possível saber se serão instalados novos pedágio nesses trechos. Segundo o EPE, isso será determinado pelo estudo com a estruturação de projeto contendo a modelagem técnica, operacional, econômico-financeira e jurídica.

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