Suspeita é que jaguatirica morta na Capital foi atropelada
A Guarda Municipal levou o corpo do animal para o CRAS, que vai confirmar se a morte foi por atropelamento
A jaguatirica encontrada morta na manhã desta terça-feira (13), sobre uma ponte na Rua Sagarana, no bairro Zé Pereira, foi retirada por agentes da Patrulha Ambiental da GCM (Guarda Civil Metropolitana), após solicitação de moradores. O animal foi encaminhado ao CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), onde será apurada a causa da morte. A principal suspeita é de atropelamento.
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Uma jaguatirica fêmea adulta foi encontrada morta na manhã de terça-feira (13) sobre uma ponte na Rua Sagarana, bairro Zé Pereira, em Campo Grande. O animal foi recolhido pela Patrulha Ambiental da Guarda Civil Metropolitana e encaminhado ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres. Técnicos do CRAS identificaram politraumatismo por impacto como provável causa da morte, reforçando a hipótese de atropelamento. A ocorrência gerou preocupação entre moradores locais e coincide com a tramitação do Projeto de Lei 230/2023, que prevê obrigatoriedade de socorro a animais atropelados em vias públicas do Estado.
Conforme a Guarda Civil Metropolitana, moradores relataram que o animal foi atropelado nesta terça-feira. Eles o retiraram da via e o deixaram na calçada até a chegada da guarnição. No CRAS, técnicos identificaram que se tratava de uma fêmea adulta e apontaram como provável causa da morte um politraumatismo por impacto, o que reforça a hipótese de atropelamento.
Ainda segundo a GCM, caberá ao CRAS confirmar se a morte foi acidental ou intencional. Caso seja confirmada a intenção, a Polícia Civil deve decidir se abre inquérito para apurar a ocorrência. A reportagem questionou o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) sobre a confirmação da causa da morte e a possibilidade de investigação, mas até a publicação desta matéria não houve resposta.
Mais cedo, a PMA (Polícia Militar Ambiental) informou que não realiza a remoção de animais mortos. A presença da jaguatirica no bairro causou preocupação entre os moradores, que temem o aparecimento de outros animais da mesma espécie.
“Já faz um tempo que me avisaram para não passar pela ponte porque tinha uma onça. Desde então, evito o local por medo. Hoje de manhã encontraram a jaguatirica morta”, relatou Rosa Ferreira, de 59 anos.
Em Mato Grosso do Sul, tramita o Projeto de Lei 230/2023, que obriga a prestação de socorro imediato a animais atropelados em vias públicas do Estado. A proposta também prevê multa em caso de descumprimento.
A recomendação a motoristas que atropelarem animais é que parem o veículo em local seguro, verifiquem se o animal ainda está vivo, acionem as autoridades competentes, como o Corpo de Bombeiros e, se possível, providenciem o encaminhamento do animal a um centro de reabilitação ou clínica veterinária.
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