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Capital

Fiéis aproveitam “mutirão” de confissões antes da chegada da Páscoa

Arcebispo de Campo Grande, Dom Dimas Lara Barbosa, recebeu declarações dos fiéis na Paróquia São João Batista

Por Lucia Morel e Antônio Bispo | 29/03/2024 10:28
Fiéis esperam por confissão no templo da Paróquia São João Batista. (Foto: Henrique Kawaminami)
Fiéis esperam por confissão no templo da Paróquia São João Batista. (Foto: Henrique Kawaminami)

Igreja lotada e entrega de senhas para confissões. O cenário esta manhã na Paróquia São João Batista, no bairro Coophasul, foi de busca por perdão. Quem procurou a igreja nesta manhã acabou encontrando o arcebispo de Campo Grande, Dom Dimas Lara Barbosa, que também recebeu as declarações dos fiéis junto com outros padres da paróquia.

“As confissões ocorreram durante toda a quaresma, hoje é apenas um “mutirão”, para quem deixou pra última hora o rito”, disse ele, lembrando que as pessoas buscam se confessar mais neste momento de Páscoa porque “a morte de Cristo, quando ele deu a vida por nós, é o momento de as pessoas deixarem tudo aquilo de errado que elas já fizeram e se arrependerem”, assinalou.

O eletricista Roner Rosa do Nascimento, 32 anos, e a esposa, dona de casa Stephanye Brandão Rosa, 28 anos, com as filhas. (Foto: Henrique Kawaminami)
O eletricista Roner Rosa do Nascimento, 32 anos, e a esposa, dona de casa Stephanye Brandão Rosa, 28 anos, com as filhas. (Foto: Henrique Kawaminami)

Com a senha 104 em mãos e emocionada, a gerente Daniele Junqueira Rodrigues, 37 anos, disse que a última vez que ela se confessou tem 20 anos, quando ela crismou (sacramento da Crisma é considerado a confirmação do Batismo pelo Espírito Santo). Ficou afastada muito tempo até que a filha dela, de 10 anos de idade, pediu para fazer catequese (ensino da doutrina católica).

“Eu e meu marido então decidimos procurar uma igreja e até ele, que nunca foi de nenhuma religião, resolveu participar e vai se batizar domingo”, contou a mulher. Chorando, ela ainda lembrou da importância da igreja em sua vida. “Quando eu era mais nova, participava obrigada pela minha mãe, mas não entendia a importância de Jesus na minha vida.”

De joelhos, fiel faz oração enquanto aguarda momento da confissão. (Foto: Henrique Kawaminami)
De joelhos, fiel faz oração enquanto aguarda momento da confissão. (Foto: Henrique Kawaminami)

Também esperando serem chamados ao confessionário, o eletricista Roner Rosa do Nascimento , 32 anos, e a esposa, dona de casa Stephanye Brandão Rosa, 28 anos, comentam que a Páscoa é a data mais importante da igreja, dia de constrição e meditação. “Foi o evento mais importante que aconteceu”, disse Roner. Para a esposa, além disso, é importante ensinar as filhas de 1 e 9 anos de idade a entenderem o que aconteceu na data. “Não é só um feriado”.

Por fim, Mário Rosa de Almeida, 61 anos, afirma que “somos importantes para Jesus, tanto que ele morreu pela gente. É a imensidão do amor dele por nós que me faz retribuir um pouco desse amor”, disse. Quando falou com o Campo Grande News ele segurava a senha 97. “Não me importo em esperar, porque a gente na Terra não sabe se amanhã estará vivo”.

Gerente Daniele Junqueira Rodrigues, 37 anos, disse que a última vez que ela se confessou tem 20 anos. (Foto: Henrique Kawaminami)
Gerente Daniele Junqueira Rodrigues, 37 anos, disse que a última vez que ela se confessou tem 20 anos. (Foto: Henrique Kawaminami)

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