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Capital

Assassina de cunhado teve irmão morto em confronto durante tentativa de assalto

Mulher esfaqueou cunhado após ver ele agredindo a irmã; a suspeita já tem passagens pela polícia

Por Dayene Paz | 27/05/2024 08:46
Lucas, à esquerda, rendendo as vítimas no dia do roubo do veículo Corolla. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Lucas, à esquerda, rendendo as vítimas no dia do roubo do veículo Corolla. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Lucas Monteiro Tejas, de 20 anos, morto há cinco anos após trocar tiros com a polícia durante tentativa de assalto, é irmão de Gabriela Tejas da Silva, 19, suspeita de esfaquear e matar o cunhado, Pedro Henrique de Souza, 18, na madrugada deste domingo (27), no Bairro Taquaral Bosque, em Campo Grande. Gabriela é procurada pela polícia.

Os irmãos já têm histórico criminal, sendo Gabriela por desacato, ameaça e porte ilegal de arma de fogo. Ela fugiu com a faca que usou para matar Pedro e a Polícia Civil pediu a prisão preventiva da suspeita. 

Já Lucas, conhecido como "Betão",  tinha passagens por porte ilegal de arma de fogo, furto, receptação e várias por roubo com emprego de arma e concurso de pessoas. Ele morreu em 18 de janeiro de 2019 em troca de tiros com a polícia durante tentativa de assalto na Subway em frente à UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), localizada na Avenida Costa e Silva, em Campo Grande.

Em 2016, ainda com 18 anos, Betão foi preso com mais quatro pessoas enquanto roubava uma loja de veículos na rua Brigadeiro Tobias, Bairro Taquarussu no mês de agosto. A quadrilha chegou à loja fingindo que comprariam carros, mas depois anunciaram o assalto. Lá, haviam cinco pessoas, que foram rendidas. Os criminosos confessaram que receberam a informação de que o dono da garagem estava com malote de R$ 50 mil.

Ainda em janeiro de 2019, Lucas participou do roubo de um veículo modelo Corolla e uma caminhonete Hillux, além da Subway onde foi morto.

Histórico - O pai da vítima também tinha histórico na polícia. Pedro Henrique de Souza era filho de Rodrigo da Silva Raimundo, 39, que foi morto em troca de tiros com a Polícia Militar, em novembro do ano passado. Raimundo acumulava extensa ficha criminal e, na lista das 72 ocorrências, constavam ameaça, violência doméstica, lesão corporal, resistência, roubo, dano, desacato e maus-tratos.

Entenda - Durante a madrugada, Pedro, a esposa, e a irmã dela, Gabriela, estavam na residência onde o casal morava, na Rua Clark, onde consumiam bebidas alcoólicas. Após determinado tempo, ainda na madrugada, os três seguiam andando pela região e acessaram o corredor do imóvel de um amigo, quando o casal começou a discutir e houve agressão física.

"Solta minha irmã", disse Gabriela antes de desferir uma facada no abdome de Pedro. Ele ainda andou por poucos metros e caiu na rua, onde não resistiu e morreu. Ainda na madrugada, a casa onde Pedro morava com a esposa, na Rua Clark, foi incendiada. A motivação é desconhecida.

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