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Capital

Com sede em Campo Grande, Esquadrão Pelicano celebra 56 anos amanhã

Vinícius Squinelo | 05/12/2013 23:01
Esquadrão é especializado em resgates (foto: divulgação)
Esquadrão é especializado em resgates (foto: divulgação)

Um dos mais emblemáticos esquadrões da Força Aérea, o 2º/10º Grupo de Aviação, conhecido como Esquadrão Pelicano, completa amanhã (6), 56 anos de existência. Para celebrar a data, será realizada na Base Aérea de Campo Grande, às 10h, uma solenidade com a presença de diversas autoridades militares e civis, incluindo ex-integrantes do Esquadrão.

O esquadrão Pelicano, foi criado em 6 de dezembro de 1957 na Base aérea de Cumbica, em São Paulo (SP). Em 1972 foi transferido para a Base Aérea de Florianópolis (SC) e em 20 de outubro de 1980, mudou-se para a Base Aérea de Campo Grande, atual sede.

Responsável por buscas e resgates em todo o Brasil e até em alguns países vizinhos, chegam às mais distantes localidades brasileiras num espaço de tempo reduzido, devido a essa localização estratégica de em Mato Grosso do Sul, região central do País. É este esquadrão que responde ao Alerta SAR (Search and Rescue) Brasil e é considerado um dos mais importantes da Força Aérea Brasileira. Ao longo de sua existência, participou de mais de 3 mil operações reais, voando mais de 25 mil horas e resgatando mais de 6 mil pessoas.

O esquadrão age como forma de suporte a todas as operações da FAB, bem como resgatando aeronaves civis, militares, navios e embarcações. Contando Atualmente aviões C-105 Amazonas e helicópteros H-1H equipados para atender a qualquer situação de emergência na terra ou no mar, mecânicos, observadores, pilotos entre outros profissionais, estão prontos para decolar a qualquer momento.

Os Pelicanos mantém, 24 horas por dia, durante todo o ano, uma equipe de prontidão, um avião especialmente equipado para missões de busca e um helicóptero para resgates, prontos para decolar, qualquer que seja o destino.
As missões de busca geralmente são realizadas pelos tripulantes dos aviões Amazonas. Mais rápida que o helicóptero, a aeronave alcança os mais distantes pontos do País em poucas horas. Porém, muitas vezes a base do helicóptero de resgate encontra-se distante do local do acidente e como o pouso do avião exige pista, o papel do paraquedista nessas circunstâncias torna-se fundamental, representando a diferença entre a vida e a morte de uma vítima de acidente aeronáutico ou o socorro imediato a náufragos em perigo - os homens de resgate podem ser lançados a partir de uma aeronave de busca, agilizando assim, o atendimento aos sobreviventes.

O Pelicano também participa de missões de socorro, remoções de emergência de pacientes em estado grave para centros de maiores recursos médicos, atendimentos médicos, apoios em caso de catástrofes naturais entre várias campanhas sociais (incluindo a campanha anual de multivacinação em toda região do Pantanal e Amazônia), buscando sempre o apoio à população civil. A vantagem está na versatilidade dos profissionais que, após intenso treinamento, estão aptos para chegar a lugares de difícil acesso, como no Pantanal, onde já foram realizados diversas missões de resgate.

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