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Capital

Irmãs e prima faziam parte de esquema familiar para golpes contra lojistas

Elas usavam documentações falsas para iludir as vítimas e se apropriar de vultosa quantidade de mercadorias

Por Viviane Oliveira e Murilo Medeiros | 16/04/2025 09:35
Irmãs e prima faziam parte de esquema familiar para golpes contra lojistas
Parte dos produtos apreendidos nesta manhã (Foto: Marcos Maluf)

A quadrilha de mulheres, que aplicava golpes a lojistas em Campo Grande e foi alvo da Operação Ficta Persona (pessoa fictícia) nesta manhã, é composta por cerca de 10 mulheres, sendo quatro delas três irmãs e uma prima. Os nomes não foram divulgados pela polícia.

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Uma quadrilha composta por cerca de 10 mulheres, incluindo três irmãs e uma prima, foi desmantelada em Campo Grande por aplicar golpes em lojistas usando documentos falsos. A operação, chamada Ficta Persona, revelou que o grupo causou um prejuízo de R$ 320 mil a oito lojistas, vendendo mercadorias como semijoias e lingeries. A polícia cumpriu oito mandados de busca e apreensão, recuperando produtos furtados. As suspeitas, que não tinham antecedentes criminais, agiam de forma organizada, sendo investigadas como uma organização criminosa.

Elas usavam documentações falsas para iludir as vítimas e se apropriar de vultosa quantidade de mercadorias, como semijoias e lingeries. Até o momento, foram identificadas oito lojistas vítimas do grupo criminoso, que, juntas, arcam com um prejuízo estimado de R$ 320 mil.

Conforme o delegado Reges Daniel de Almeida Gonçalves, da 3ª DP, responsável pela investigação, até agora foram identificados ao menos nove boletins de ocorrência praticados por essa organização. “Acreditamos que deve haver mais. Alguns que nem chegaram ao conhecimento da polícia”, disse.

Ainda conforme o delegado, das dez envolvidas, seis foram identificadas, e as outras quatro, apenas pelo prenome da identidade falsa. Elas atuavam de modo organizado, por isso estão sendo investigadas como organização criminosa. “A princípio, as mulheres são primárias, não têm envolvimento em outras ocorrências”, contou.

No total, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão nos endereços das investigadas, na região do Bairro Aero Rancho. O objetivo da ação foi angariar mais provas e mercadorias que pudessem ser devolvidas. Sobre as revendas dos produtos furtados, o delegado explicou que funcionavam de forma variada.

Segundo relatos de uma das suspeitas, elas entregavam os produtos para uma delas, que fazia a redistribuição. As vítimas são comerciantes de lojas pequenas e médias, localizadas em bairros da cidade e no centro. O comerciante que foi mais prejudicado teve um prejuízo de R$ 70 mil.

Irmãs e prima faziam parte de esquema familiar para golpes contra lojistas
Policial chegando à delegacia com saco de mercadorias encontradas na casa das investigadas (Foto: Marcos Maluf)

Nas as investigações, uma das suspeitas, de 31 anos, chegou a ser presa em flagrante durante tentativa de estelionato a uma lojista, no último dia 13 de março. Na ocasião, a mulher confessou ter utilizado 3 documentos falsificados para prática de diversos crimes na Capital.

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