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Capital

Pais defendem volta de uso de máscaras por professores: "É um cuidado válido"

No início desta semana, a Sesau voltou a recomendar o item, devido ao aumento de problemas respiratórios

Izabela Cavalcanti e Mariely Barros | 13/04/2023 08:28
Marlete concorda com o retorno de máscaras, mesmo que seja apenas recomendação (Foto: Henrique Kawaminami)
Marlete concorda com o retorno de máscaras, mesmo que seja apenas recomendação (Foto: Henrique Kawaminami)

A recomendação do uso de máscaras em casos de sintomas gripais para professores das escolas municipais trouxe alívio para os pais dos alunos, que acreditam ser um cuidado válido. A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) fez a orientação na última segunda-feira (10).

Na manhã de hoje, o Campo Grande News tentou verificar se os professores resolveram retomar o uso. Na Escola Municipal Professora Oliva Enciso, Bairro Tiradentes, a direção se negou a falar com a reportagem, sem ordens da Secretaria de Educação. No portão de acesso, professora respondeu o mesmo e não usava máscara.

A dona de casa Marlete Peralta, avó do Augusto, aluno de 9 anos, diz que sempre recomenda aos filhos e neto e vê o retorno das máscaras como uma boa ajuda para não propagar o vírus respiratório.

“Quando minhas crianças estão com gripe ou coriza, eu aconselho vir de máscara, porque acho correto. Evita de passar para os outros. Os adultos estarem usando de novo já é um avanço e se expandir para os alunos vai dar certo também. É um cuidado válido”, ressalta.

Sobre as crianças estarem gripadas e não poderem usar o item, para Marlete, o melhor a se fazer é não ir à aula.

Em frente à escola do filho, Marcos diz ser adepto ao retorno das máscaras nas escolas (Foto: Henrique Kawaminami)
Em frente à escola do filho, Marcos diz ser adepto ao retorno das máscaras nas escolas (Foto: Henrique Kawaminami)

Para o azulejista Marcos dos Santos Silva, de 42 anos, pai da Rebeca, de 6 anos, que estuda no local, a proposta também é válida para melhorar a saúde das crianças.

“No caso dos professores e do pessoal da escola, acho válido se for para melhorar a saúde. Só nos adultos já vale, e as crianças se estiverem doentes não vir para a escola”, comenta.


A dona de casa Mariceia Figueiredo, de 38 anos, tem dois filhos que estudam na escola, o João, de 5 anos, e o Davi, de 10 anos.

Ao falar sobre o uso do item, ela logo lembra da superlotação nos postos de saúde. A preocupação maior é de precisar ir à unidade e os filhos não serem atendidos, por isso, Mariceia concorda com a recomendação da Secretaria de Saúde.

Casos respiratórios – Durante reunião on-line, na segunda, o secretário de Saúde, Sandro Benites, e o de Educação, Lucas Henrique Bitencourt, se reuniram com representantes das escolas e orientaram o uso do item.

Segundo a Sesau, nas últimas semanas, Campo Grande teve aumento de mais de 30% na procura por atendimento nas unidades de urgência e emergência devido ao aumento de problemas respiratórios em crianças.

Crianças entrando na Escola Municipal Professora Oliva Enciso, no Tiradentes (Foto: Henrique Kawaminami)
Crianças entrando na Escola Municipal Professora Oliva Enciso, no Tiradentes (Foto: Henrique Kawaminami)


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