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Capital

População reclama de buracos na Zahran e apelida de 'cidade dos tatus'

Renata Volpe Haddad e Willian Leite | 17/12/2016 16:42
Em 500 metros de distância, foi possível contar 17 buracos. (Foto: Willian Leite)
Em 500 metros de distância, foi possível contar 17 buracos. (Foto: Willian Leite)

Em apenas 500 metros, no cruzamento com a rua Evereste até a rua Professor Xandinho, é possível contar 17 buracos na avenida Eduardo Elias Zahran, em Campo Grande. Depois das chuvas das últimas semanas, o cenário da Capital voltou a ser o mesmo: uma cidade esburacada e quase impossível de trafegar.

A população reclama e diz que de Cidade Morena deveria ser chamada de "cidade dos tatus", porque só tem buraco. Quem diz isso é a bibliotecária Sônia Regina Pereira, 42, que teve prejuízo de mais de R$ 200, ao cair em um dos inúmeros buracos formados nas ruas da cidade. "Isso é uma vergonha, uma Capital com jeito de interior, aqui só tem buraco, a revolta é grande", alega.

Cratera aumentou depois das chuvas. (Foto: Willian Leite)
Cratera aumentou depois das chuvas. (Foto: Willian Leite)

O funcionário do lava-jato localizado em frente a avenida, Joelson Salazar, 19, conta que todos os dias presencia motoristas freando bruscamente. "Tem um buraco enorme aqui escondido. Todo dia eu vejo os motoristas freando rápido e pode causar uma batida, pois quem segue atrás não espera por isso. Vai ter que acontecer uma tragédia para tamparem essas crateras?", questiona.

Quem percorre o trecho pela avenida Zahran é o servidor público Sebastião Araújo, 46. Ele diz que cada dia que passa, a situação piora e os buracos só aumentam. "Esses dias fui desviar de um buraco e quase atingi um motociclista que seguia pela direita, sorte que ele conseguiu se equilibrar. Uma avenida importante como essa não deveria estar assim, toda esburacada", alega.

População presencia manobras que motoristas fazem para não cair em buracos. (Foto: Willian Leite)
População presencia manobras que motoristas fazem para não cair em buracos. (Foto: Willian Leite)
São 17 buracos entre rua Evereste e Professor Xandinho. (Foto: Willian Leite)
São 17 buracos entre rua Evereste e Professor Xandinho. (Foto: Willian Leite)
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