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Capital

Prefeitura cancela contrato de R$ 9,8 milhões para recapear área central

Aline dos Santos | 06/03/2013 13:32
Obra na Bandeiras é feita pela equipe da Prefeitura. (Foto: Simão Nogueira)
Obra na Bandeiras é feita pela equipe da Prefeitura. (Foto: Simão Nogueira)

A Prefeitura de Campo Grande rescindiu contrato de R$ 9,8 milhões para recapeamento das ruas do quadrilátero da área Central. De acordo com o titular da Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação), Semy Ferraz, o cancelamento é devido à falta de recursos para tocar a obra.

O fim do contrato com a empresa Proteco Construções Ltda foi publicado hoje no Diário Oficial do município. Como não havia iniciado o serviço, o encerramento é sem custo para o poder público. O termo para execução da obra de restauração asfáltica e microdrenagem no quadrilátero da Zona Central foi publicado em 6 de dezembro de 2012.

Conforme Semy, o recapeamento seria realizado no trecho entre as avenidas Afonso Pena, Mato Grosso, Ernesto Geisel e rua 25 de dezembro. Ele afirma que as finanças da Prefeitura sofreram o impacto do congelamento do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e o repasse menor do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) por parte do governo estadual. “A equipe financeira informou que a expectativa é queda de R$ 80 milhões na arrecadação”, explica.

Não há previsão de quando a obra será executada. No fim de 2012, o então prefeito Nelsinho Trad (PMDB) declarou que drenagem e recapeamento eram resposta do poder público ao Reviva Centro, também conhecido como Cidade Limpa. No projeto, os comerciantes tiveram que reformar as fachadas.

Bandeiras – Hoje, também foi publicada a rescisão do contrato de R$ 2.717.875,49 para recapeamento da avenida das Bandeiras. A obra seria executada pela mesma empresa.

No entanto, neste caso, a Prefeitura está utilizando equipe própria. Segundo Semy Ferraz, o andamento pode ser prejudicado, pois os funcionários paralisam o trabalho em caso de ação emergencial em outro ponto da cidade.

A estimativa é a conclusão em três meses. Já com uma empresa terceirizada, a obra demoraria metade do tempo.

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