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Interior

Servidora diz não se lembrar de ter vendido drogas para "usuários conhecidos"

Investigada por ordenar furto na prefeitura da cidade, mulher de 52 anos foi presa em flagrante por tráfico

Por Ana Paula Chuva | 21/06/2024 16:55
Fachada do Fórum de Bataguassu onde audiência de custódia aconteceu (Foto: Divulgação | TJMS)
Fachada do Fórum de Bataguassu onde audiência de custódia aconteceu (Foto: Divulgação | TJMS)

Em depoimento à polícia, a servidora municipal de 52 anos, investigada por ordenar furto a prédio da Prefeitura de Santa Rita do Pardo, afirmou que não se lembra de ter vendido drogas a usuários conhecidos na cidade a 245 quilômetros de Campo Grande. Ela foi presa em flagrante por tráfico porque havia drogas em sua casa.

A servidora foi alvo de mandado de busca e apreensão na quinta-feira (20). Ela é investigada por ordenar o furto e facilitar a entrada dos ladrões no prédio da prefeitura da cidade. O crime aconteceu no começo de junho e do local foram levados notebook, tablet, equipamento de som, celulares, mantimentos, entre outros itens.

Duranta as buscas, a equipe da Delegacia de Polícia Civil de Santa Rita do Pardo, encontrou na casa da servidora 21,2 gramas de crack escondidas no guarda-roupas da mulher. Ela foi presa em flagrante e em depoimento disse não saber como a droga foi encontrada em sua residência.
 No relato à polícia, ela contou ainda que já havia sido presa duas vezes por tráfico, mas não se lembrava de ter vendido drogas a usuários conhecidos na cidade.  A servidora passou por audiência de custódia e teve a prisão convertida em preventiva pelo juiz Rafael Conde Tostes.

Na decisão, o magistrado considerou o fato de o crime ter pena prevista superior a quatro anos, além disso, a manutenção da prisão é necessária para a continuidade do processo-crime a ser instaurado.

“Isso porque há informações de que ela utilizava a residência para comercializar entorpecentes, o que deu origem a investigações e representação da autoridade policial pela busca e apreensão”, pontuou o juiz.

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