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Economia

Concessão da Rota da Celulose trará R$ 9 bi a MS

Projeto com 870 quilômetros de rodovias da região leste de Mato Grosso do Sul prevê contrato de 30 anos

Por Gabriela Couto | 05/07/2024 09:20
Reunião do Conselho Gestor de Parcerias ocorreu nesta quinta-feira (4) em Campo Grande (Foto: Edemir Rodrigues)
Reunião do Conselho Gestor de Parcerias ocorreu nesta quinta-feira (4) em Campo Grande (Foto: Edemir Rodrigues)

Projeto com um pacote de rodovias da região leste do Estado está prestes a ser lançado no mercado. Serão 870 quilômetros que ficarão sob responsabilidade da concessionária que vencer leilão e poderá explorar as estradas por 30 anos. Estão estimados R$ 9 bilhões em capital privado na concessão.

Nesta quinta-feira (4), o Conselho Gestor de Parcerias aprovou o estudo da Rota da Celulose, apresentado e coordenado pelo EPE (Escritório de Parcerias Estratégicas).

Por conta da instalação de indústrias de celulose e o aumento de fluxo de veículos projetado para os próximos anos pela expansão da região Leste, a concessão foi a melhor opção na análise do governo, para viabilizar a qualidade logística no trecho que liga o Estado ao Sudeste do país, passando por nove cidades.

A estruturação do projeto envolve modelagens técnica, econômico-financeira e jurídica. Destina-se à adequação de capacidade, reabilitação, operação, manutenção e conservação dos seguintes trechos: MS-040, de Campo Grande a Santa Rita do Pardo; MS-338, que liga Santa Rita do Pardo a Bataguassu; e MS-395, de Bataguassu ao entroncamento com a BR-267, além da BR-262, ligando Campo Grande a Três Lagoas e BR-267, que compreende a ligação dos municípios de Bataguassu a Nova Alvorada do Sul.

O objetivo é ampliar e antecipar investimentos em infraestrutura para a melhoria da malha viária, com duplicações, acostamentos, terceiras faixas, dispositivos em nível e proporcionar mais segurança e prestação de serviços aos usuários veículos operacionais entre eles ambulâncias, guinchos, combate a incêndios, desobstrução de pistas e inspeção para controle do tráfego.

O projeto atende ainda às diretrizes do programa Estrada Viva, do Governo do Estado, para preservação da fauna silvestre. Entre eles, a implantação de dispositivos de prevenção de acidentes como passagens de fauna, tela condutora, placas de alerta e lúdicas, controladores de velocidade e manejo de animais silvestres atropelados, bem como do serviço de Resgate e Reabilitação de Fauna e ações de educação ambiental de usuários e comunidade em geral.

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