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Líder tá cansado de ver Bernal na marca do penâlti

Edivaldo Bitencourt | 03/01/2014 06:00

Segurança – A oposição decidiu deixar para fevereiro, quando os vereadores voltam do recesso, a votação do processo de cassação do prefeito Alcides Bernal (PP). O presidente da Comissão Processante, Edil Albquerque (PMDB), disse que a oposição não quer correr risco de faltar quórum para concluir o julgamento.

Sem transtorno – Apesar do plantonista do Tribunal de Justiça ter mudado, a Câmara Municipal vai esperar o fim do recesso do Judiciário, em 7 de janeiro, para recorrer contra a suspensão do julgamento de Bernal. “Queremos ter segurança jurídica”, destacou Edil, sobre a análise do pedido por um colegiado e não apenas por um desembargador.

Falando grosso – O presidente do TJMS/, desembargador Joenildo de Souza Chaves, voltou ontem e decidiu falar grosso para acabar com as polêmicas em torno da cassação do prefeito Alcides Bernal. Ele não só destacou a independência do Poder Judiciário, como criticou quem recorreu ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

Monitoramento – O comandante da PM, coronel Carlos Alberto David dos Santos, não quis criticar, mas acabou destacando os efeitos positivos do vídeomonitoramento no Centro. Ele disse que a medida, atrasada em decorrência de problemas burocráticos na prefeitura, facilitaria o trabalho da polícia e aumentaria a sensação de segurança da população.

Marca do pênalti – O líder do prefeito na Câmara, Marcos Alex (PT), admitiu que não agüenta mais a situação de “quase cai” do prefeito Alcides Bernal. “Temos que sair da marca do pênalti e do risco permanente”, argumentou o petista, que só administra crise desde que reassumiu o mandato no legislativo.

Fisiologismo – Alex também ficou indignado com as críticas de que Bernal vem trocando cargos para ampliar a base aliada na Câmara Municipal. Ele disse que antes o prefeito era acusado de não abrir mão dos cargos para ter maior apoio político.

Em cima do muro – O PSDB continua sem enxergar motivos para mudar de lado na Câmara Municipal. Os dirigentes do partido insistem em continuar na oposição, apesar da divisão na bancada. Enquanto João Rocha apóia Bernal, Rose Modesto segue a linha independente e votando com a oposição.

Salário mínimo – Nem todos os prefeitos gostaram do reajuste do salário mínimo, que passou a ser de R$ 724 desde o dia 1º. A Confederação Nacional dos Municípios estima que o impacto na folha das prefeituras do País será de R$ 1,7 bilhão.

Terceira via – O juiz federal Odilon de Oliveira vem analisando convites para disputar as eleições deste ano. Ele é a alternativa do PDT para disputar o Governo. No entanto, o magistrado também é opção para o Senado ou uma vaga na Câmara dos Deputados.

Primeira – O governador André PUccinelli surpreendeu ao promover a primeira mudança no Governo. O primeiro a deixar o cargo por causa das eleições de 2014 foi o presidente da Fundespert, Flávio Britto. Ele quer se dedicar a campanha do deputado federal Geraldo Resende (PMDB).

(colaboraram Bruno Chaves e Kleber Clajus)

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