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Cidades

Além de Moro, ex-comandante da PM/MS seria alvo de facção

Em ofensiva contra possíveis ataques, Polícia Federal deflagrou operação contra investigados

Dayene Paz | 23/03/2023 12:20
Equipes da Polícia Federal durante Operação Sequaz nesta quarta-feira. (Foto: Divulgação/PF)
Equipes da Polícia Federal durante Operação Sequaz nesta quarta-feira. (Foto: Divulgação/PF)

Além do senador e ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil) e um promotor de justiça, ex-comandante da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul seria alvo da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), que tinha plano de atentado contra servidores públicos e autoridades. Em ofensiva a possíveis ataques, a PF (Polícia Federal) deflagrou nesta quarta-feira (22) a Operação Sequaz e cumpriu mandados contra investigados.

A informação sobre um ex-comandante ser alvo foi divulgada pela Folha de São Paulo. Contudo, a Polícia Militar de MS não confirma e diz que as informações estão desencontradas. Procurada, a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de MS) diz que pode não ser verdade.

Operação - Contra o plano para matar Moro, que estava prestes a ser executado, a PF cumpriu ontem 24 mandados de busca e apreensão, sete de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária em Roraima, Paraná, Mato Grosso do Sul (um de busca e apreensão em Campo Grande), São Paulo e Distrito Federal.

Segundo apurado, o PCC gastou milhões em dois planos. O primeiro era resgatar Marcola do presídio federal de Rondônia. Mas, depois da transferência dele de volta a Brasília, com a construção da muralha, a tentativa foi frustrada. O segundo plano era sequestrar Moro e a família, para negociar a libertação do traficante.

Foi Moro que determinou, em 2019, a transferência de Marcola e outros faccionados para presídios de Segurança Máxima, com o objetivo de enfraquecer o PCC. Ele e a família estavam sendo monitorados pelos criminosos há seis meses, sob o comando de Janeferson Aparecido Mariano, conhecido como Nefo ou NF.

Toda a rotina da família era acompanhada. Inclusive, os criminosos teriam adquirido carros blindados e alugaram imóveis em Curitiba (PR). Em um deles, por uma parede falsa, um cômodo seria usado para guardar armas e dinheiro. Há um ano, as equipes de inteligência monitoram conversas de Marcola com outros presos.

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