Dos 9 casos suspeitos de coronavírus em MS, 7 pessoas passaram pela Itália
Mato Grosso do Sul registrou 13 notificações da doença, sendo 12 em Campo Grande e um em Ponta Porã
Dos nove casos suspeitos de coronavírus investigados em Mato Grosso do Sul, em sete deles as vítimas passaram recentemente pela Itália, um dos países onde a doença tem se espalhado.
De acordo com a SES (Secretaria de Estado de Saúde), as outras duas pessoas que estão sendo investigadas passaram pela Coreia do Sul e Tailândia.
Mato Grosso do Sul registrou 13 notificações da doença, sendo 12 em Campo Grande e um em Ponta Porã. Em quatro deles o exame apresentou resultado negativo, sendo dois confirmados por Influenza A. A secretaria estadual não divulgou as idades e sequer o gênero das pessoas que estão sob investigação.
O secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, explica que sobre os oito casos investigados em Campo Grande, o número de notificações aumentou devido à ampliação dos critérios de registro.
“Anteriormente, era considerado apenas o contato com pessoas que estiveram na China. Agora, se considera a passagem dos pacientes por 16 países diferentes”, afirmou.
Mais cedo, o secretário afirmou que a Prefeitura de Campo Grande avalia concentrar o atendimento a doença em apenas uma unidade de saúde.
“Porque têm pacientes que vão ter outras doenças e precisam ter toda a estrutura hospitalar necessária. Nós estamos avaliando sim a possibilidade de uma unidade exclusiva para esse tipo de paciente”, disse. A Sesau não anunciou qual unidade poderá ter atendimento exclusivo. “Provavelmente semana que vem a gente já deve ter uma definição sobre isso”, completa o secretário.
Os sintomas podem envolver coriza, tosse, dor de garganta e febre. Esses vírus algumas vezes podem causar infecção das vias respiratórias inferiores, como pneumonia. Esse quadro é mais comum em pessoas com doenças cardiopulmonares, com sistema imunológico comprometido ou em idosos.
De uma forma geral, a principal forma de transmissão dos coronavírus se dá por contato próximo de pessoa a pessoa. A melhor forma de prevenção é lavar as mãos com água e sabão, além de passar álcool gel.