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Cidades

Justiça decreta preventiva de preso com arma durante perseguição no Nova Lima

Durante perseguição, passageira de veículo em que homem armado estava acabou baleada

Ana Lívia Tavares | 03/11/2021 15:25
Caso foi registrado na Depac Centro. (Foto: Henrique Kawaminami)
Caso foi registrado na Depac Centro. (Foto: Henrique Kawaminami)

Depois da perseguição pelas ruas no Bairro Nova Lima, em Campo Grande, na madrugada desta segunda-feira (1º), entre policiais militares e presidiários, que terminou com a prisão de Renato de Oliveira da Silva, 31 anos, e uma jovem baleada no braço, a Justiça decidiu converter o flagrante em preventiva e o rapaz, conhecido como "Chop", irá retornar ao regime fechado.

Em decisão nesta quarta-feira (3), o juiz de plantão Aluizio Pereira dos Santos, acatou a representação da Polícia Civil e o parecer favorável do Ministério Público para a conversão da prisão em flagrante para a preventiva.

Renato tem diversas passagens anteriores e responde por Tráfico de Drogas. Ele estava em liberdade provisória, até ser flagrando com um arma na madrugada de segunda, e preso em flagrante por desobediência e porte ilegal de arma de fogo.

Perseguição - De acordo com as informações do boletim de ocorrência, a PM recebeu informações de ocupantes de um veículo VW Gol "bola" estavam efetuando disparos. Já em diligências, na Rua Lino Vilhacha, os militares ouviram quatro disparos.

Durante buscas na região, o veículo Gol foi visto na Rua Alexandrino de Alencar. Porém, os ocupantes não acataram ordem de parada e houve perseguição. Em determinado momento, o motorista freou e um homem, identificado como "Renato", desceu com uma arma em punho.

Os militares reagiram e efetuaram disparos, momento em que Renato se deitou no chão e acabou detido por um guarda civil metropolitano de folga, que estava em uma conveniência próxima.

Mesmo assim, o condutor continuou a fuga, quando na quadra seguinte, a PM conseguiu abordar os ocupantes. Desembarcaram do carro: Felipe, Sthefany (condutora), Jenyffer (irmã de Sthefany), Fabrícia (mãe de Sthefany e Jenyffer) e Rayra. Quando desceram, a PM constatou que Rayra estava ferida no braço e acionou o socorro.

A Perícia esteve no local onde a menina foi baleada e a Polícia Civil irá investigar se o tiro que a atingiu foi disparado pela arma apreendida com Renato, uma calibre .22, ou dos militares.

O carro Gol foi apreendido e levado para o pátio da 2ª Delegacia de Polícia, em Campo Grande. A motorista Sthefany também foi encaminhada a delegacia e vai responder por crime de trânsito.

A Polícia Civil solicitou aos policiais militares que as armas funcionais fossem apresentadas, mas o capitão da PM afirmou que os armamentos seriam apresentados na Corregedoria da Polícia Militar, sob o argumento de que a apuração dos fatos seria de atribuição da instituição militar.

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