Ministério anuncia ampliação de insulina análoga no SUS
Medida era reivindicada há mais de uma década
O Ministério da Saúde anunciou a ampliação do acesso a insulinas análogas de ação rápida e prolongada (glargina) para pacientes com diabetes tipo 2. Elas estarão mais disponíveis em postos de saúde e unidades da Farmácia Popular a partir de agora, mas gradualmente.
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Segundo divulgou hoje (1º) a pasta, a conquista é resultado de mais de uma década de reivindicações e marca um avanço histórico no tratamento da diabetes no Brasil.
A medida vai aumentar as opções disponíveis para pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) e contribuir para reduzir o risco de desabastecimento, especialmente diante de restrição global na oferta insulinas humanas do tipo NPH e regular no mercado.
A diabetes mellitus afeta aproximadamente 20 milhões de brasileiros e é uma doença crônica que pode causar complicações graves no coração, artérias, olhos, rins e nervos.
O Ministério da Saúde irá publicar uma nota técnica sobre a ampliação.
A pasta também celebra a aprovação da primeira parceria para fabricação de insulina análoga de ação prolongada no Brasil.
Transição - O SUS já oferece acesso gratuito às insulinas humanas NPH e regular há mais de 20 anos.
A transição para as insulinas análogas começará priorizando pacientes com mais de 70 anos, conforme orientações de especialistas e estudos que destacam a alta prevalência de diabetes nessa faixa etária.
A principal diferença entre os tipos é de insulina é que os efeitos da com ação rápida e prolongada são de maior duração.
Diabetes - A doença é causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo.
Ela pode causar o aumento da glicemia e as altas taxas podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. Em casos mais graves, pode levar à morte.
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