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Cidades

“Turbinado”, Mais Social já representa R$ 390 milhões em investimentos em MS

Governo do Estado ampliou programa para incluir a compra de botijão de gás

Adriel Mattos | 28/12/2021 15:10
Dirce Marcondes, de 58 anos: benefício garante segurança alimentar de sete pessoas na casa dela. (Foto: Edemir Rodrigues/Arquivo/Subcom-MS)
Dirce Marcondes, de 58 anos: benefício garante segurança alimentar de sete pessoas na casa dela. (Foto: Edemir Rodrigues/Arquivo/Subcom-MS)

Sucessor do Vale Renda, o programa Mais Social tem passado por diversas mudanças para garantir uma alimentação digna aos beneficiários. Mais de 32 mil famílias nos 79 municípios de Mato Grosso do Sul são atendidas hoje, mas a meta é alcançar 100 mil.

Em novembro, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) anunciou um pagamento extra do programa Mais Social, a título de 13º salário. E neste mês de dezembro, ele apresentou um projeto de lei aumentando o benefício de R$ 200 para R$ 300, autorizando o uso dos cartões também para a compra de gás de cozinha (GLP) e elevando o investimento anual de R$ 260 milhões para R$ 390 milhões.

O programa do Governo do Estado beneficia pessoas com renda mensal familiar per capita inferior a meio salário mínimo. É o caso de Juliana Gamarra Nunes, de 35 anos, de Amambai, desempregada há meses. “Com o dinheiro vou poder comprar comida e coisas para os meus filhos, que têm 6 e 13 anos”, contou.

O dinheiro, disponibilizado em forma de cartão, pode ser utilizado em qualquer estabelecimento comercial para compra de comida e de itens de higiene. A compra de bebidas alcoólicas ou cigarros com esse cartão não é permitida.

Em Sidrolândia, Dejamira dos Santos, de 64 anos, também recebeu o cartão do programa. Ela migrou do Vale Renda. “É uma ajuda muito boa. Meu marido e meu filho, que moram comigo,  trabalham com reciclagem e tem meses que não acham muita latinha, mas aí temos essa segurança. Estou muito contente. Não tenho do que reclamar”, relata a dona de casa.

O benefício também faz toda a diferença na vida da família de Dirce Marcondes, de 58 anos. “Somos sete na minha casa: eu, meu marido, minha filha e quatro netos. É muito gasto, tem material escolar e roupas e só o salário do meu marido, que é auxiliar de uma oficina mecânica, não dá”, diz.

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