Após ameaçar atirar no próprio tio, homem é morto pela PM
Momentos antes, rapaz disse que havia conseguido revólver e mataria o tio
Um homem identificado como Willian Ferreira de Jesus, de 36 anos, foi morto por policiais militares na noite deste domingo (15), em Campo Grande, após ameaçar atirar contra a equipe. Horas antes, ele havia dito à tia que usaria uma arma de fogo para matar o próprio tio.
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Homem morre em confronto com a polícia após ameaçar matar o tio em Campo Grande. Willian foi morto na noite de domingo (15) depois de apontar uma arma para policiais militares. Horas antes, ele havia ameaçado a tia dizendo que mataria o tio com um revólver. A polícia iniciou buscas e localizou Willian próximo à Base Aérea. Ao ser abordado, ele sacou a arma e apontou para os policiais, que reagiram atirando. Willian foi atingido no tórax e abdômen, chegou a ser socorrido, mas morreu na UPA Leblon. Um revólver calibre 32 foi apreendido.
A ameaça aconteceu na residência da tia, no Bairro Coophasul. Segundo ela, Willian apareceu no local dizendo que havia conseguido um revólver e que pretendia atentar contra a vida do tio. A mulher avisou o irmão, que registrou boletim de ocorrência por ameaça na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro.
Com base nas informações, a Força Tática da PM iniciou buscas para evitar um possível homicídio. Durante patrulhamento, os policiais localizaram Willian próximo ao muro da Base Aérea, na Vila Taveirópolis. Ele estava em pé, ao lado de uma bicicleta.
Segundo o boletim, os policiais deram ordem para que ele colocasse as mãos na cabeça, mas Willian sacou uma arma da cintura e apontou para a equipe. Em resposta, os militares atiraram. Ele foi atingido por dois disparos, no tórax e abdômen. Willian ainda apresentava sinais vitais e foi levado até a UPA Leblon, onde morreu pouco depois de dar entrada.
Com ele foi apreendido um revólver calibre 32, municiado com seis projéteis. As armas usadas pelos policiais também foram recolhidas para perícia. O caso foi registrado como morte decorrente de intervenção legal e porte ilegal de arma de fogo.
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