Bebê de 6 meses morre em hospital e padrasto é suspeito de assassinato
Polícia Civil já ouviu mãe da criança e investiga o caso, registrado como homicídio e maus-tratos
Um bebê de 6 meses de idade morreu na Santa Casa de Campo Grande logo depois de dar entrada com lesões. O caso foi registrado como "homicídio culposo e maus-tratos se do fato resulta a morte", e segue em investigação pela Polícia Civil. O namorado da mãe da criança, rapaz de 25 anos, é suspeito.
RESUMO
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Um bebê de seis meses morreu na Santa Casa de Campo Grande após ser levado com lesões. O caso é investigado como homicídio culposo e maus-tratos. O namorado da mãe, que cuidava da criança e tem histórico criminal, foi preso. A mãe encontrou o bebê machucado e o levou à UPA, onde os médicos suspeitaram das lesões e chamaram a polícia. O bebê foi transferido para a Santa Casa, passou por cirurgia, mas não resistiu. A polícia investiga se a queda relatada pela mãe foi acidental ou provocada.
A reportagem do Campo Grande News apurou que os fatos se deram no sábado (15). A mãe não estava em casa e criança ficou sob os cuidados do namorado dela, que já tem histórico criminal e utilizava, inclusive, tornozeleira eletrônica. Não há informações exatas de qual momento a mãe chegou ao imóvel e encontrou o filho machucado.
A criança foi levada inicialmente à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Leblon. Na unidade, a mãe informou que o filho havia caído da cama, mas os médicos perceberam que os traumas não se tratavam de uma simples queda, então acionaram a polícia.
A criança foi transferida para a Santa Casa, precisou de cirurgia de urgência, mas não resistiu e morreu. Segundo apurado, havia grande quantidade de sangue no cérebro.
A mãe foi ouvida na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Cepol e liberada. A reportagem não teve acesso ao teor do depoimento.
O padrasto está como suspeito de "homicídio culposo e maus-tratos se do fato resulta a morte". Ele cumpre pena em regime domiciliar desde 30 de dezembro do ano passado. O rapaz tem passagens por tráfico de drogas, ameaça, roubo e roubo majorado. A Polícia Civil informou que ele se enquadra como suspeito e não foi preso.
O caso segue em investigação pela DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente). A polícia afirmou que investiga se a queda foi acidental ou provocada.
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