Casal morre carbonizado no Monte Castelo
Corpo de mulher estava em quarto e de homem no carro; polícia trabalha com a suspeita de feminicídio
Casal morreu carbonizado em incêndio que atingiu imóvel situado no Bairro Monte Castelo, em Campo Grande, na noite desta quinta-feira (2). O homem, identificado como Anderson Cylis Saochine Rezende, de 50 anos, foi encontrado sem vida dentro de uma Fiat Strada. Já o corpo da mulher, Gisele da Silva Saochine, 40 de idade, estava parcialmente queimado no quarto da residência, localizada na Rua Rio Pardo.
RESUMO
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Um casal foi encontrado morto após incêndio em residência no Bairro Monte Castelo, em Campo Grande. O homem, aproximadamente 50 anos, estava carbonizado dentro de um Fiat Strada, enquanto a mulher, cerca de 40 anos, foi localizada sem vida em um dos quartos da casa na noite de quinta-feira. A polícia encontrou evidências no local, incluindo marcas de sangue, uma faca e recipientes com álcool, sugerindo possível caso de feminicídio seguido de suicídio. Se confirmado, será o 27º caso do ano em Mato Grosso do Sul. A perícia técnica investiga as circunstâncias e motivação do incidente.
Conforme apurado pela reportagem, a irmã da mulher tentava contato com a vítima por volta das 16h, sem sucesso. Pouco depois, vizinhos alertaram que a casa estava em chamas e acionaram a PM (Polícia Militar). O Corpo de Bombeiros chegou por volta das 19h e controlou o incêndio, que se alastrou pelo imóvel. A filha do casal, de 16 anos, foi quem abriu o portão do local ao chegar da escola. O casal estaria em processo de separação.
No quintal da residência, a polícia encontrou marcas de sangue, uma faca e recipientes com álcool e diluidores de tinta, que indicam que uma das vítimas pode ter sido arrastada e que o fogo teria sido iniciado com produtos inflamáveis. O veículo estava entre a garagem e a casa, próximo à porta aberta, onde o corpo do homem foi localizado.
Ao todo, 11 militares dos bombeiros atuaram no combate ao fogo, que teve apoio de quatro viaturas distintas e uso de 3 mil litros de água. As chamas estavam tão altas que o telhado de um dos ambientes desabou.
Questionada pela reportagem, a PM informou que não há registros de brigas recentes entre o casal. As primeiras análises indicam a suspeita de feminicídio seguido de suicídio, mas a dinâmica do crime ainda será confirmada pela perícia técnica da Polícia Civil.
Caso confirmado, este pode ser o 27º caso do ano em território sul-mato-grossense.
Familiares acompanharam os trabalhos da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) e do Corpo de Bombeiros. O caso segue sob investigação para esclarecer a motivação e as circunstâncias do incêndio.
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