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Capital

Construção de 4 terminais que nunca saiu do papel é promessa novamente

Prefeitura de Campo Grande colocou no PPA a previsão de terminal nos bairros Parati, Tiradentes, São Francisco e na avenida dos Cafezais

Mayara Bueno | 13/10/2017 11:07
Ônibus da linha 086, que faz Terminal Júlio de Castilho/Shopping Campo Grande. (Foto: André Bittar/Arquivo).
Ônibus da linha 086, que faz Terminal Júlio de Castilho/Shopping Campo Grande. (Foto: André Bittar/Arquivo).

Em 2014, a prefeitura de Campo Grande prometeu no PPA (Plano Plurianual) a construção de quatro novos terminais de ônibus na Capital. A meta não foi cumprida durante os quatro anos de duração do plano e, no atual projeto, o município estabeleceu novamente a intenção.

A peça, que está na Câmara Municipal para análise, norteia ações e objetivos da prefeitura ao longo de quatro anos. O PPA de 2014 é válido até este ano, enquanto o novo documento começa a valer a partir de 2018 até 2021.

Na gestão de Alcides Bernal (PP), a administração municipal prometeu implantar terminais nos bairros Parati, Tiradentes, São Francisco e na avenida dos Cafezais - o que já era discutido desde 2011.

Na nova peça, do atual prefeito Marquinhos Trad (PSD), a expectativa é construção dos terminais nestes mesmos locais.

Em 2014, o município afirmou que só poderia começar as obras em 2015, mas o projeto nunca foi colocado em prática. A informação, na época, era de que o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mobilidade Urbana bancaria as construções com um investimento de R$ 180 milhões.

Na gestão passada, a explicação do então secretário de Infraestrutura, Semy Ferraz, era de que o trâmite do projeto na Caixa era lento. Em agosto de 2014, disse que, a licitação seria lançada até fim de setembro daquele ano.

Conforme o atual titular de Infraestrutura, Rudi Fiorese, a intenção é que, desta vez, a ideia saia de fato do papel. "Temos o recurso do PAC e é com ele que vamos fazer corredores e estes terminais de ônibus".

Ele afirma que o município precisa dar cerca de R$ 29 milhões como contrapartida. Como o município vai conseguir a parte que lhe cabe, ainda será avaliado, afirma.

"Quando assumimos já havia os estudos e projetos básicos. Agora, vamos começar os projetos executivos para dar continuidade". No entanto, ainda não é possível estimar quando as construções vão começar.

O que se sabe é que a LOA (Lei Orçamentária Anual), projeto que também está na Câmara, prevê receita de R$ 3,7 bilhões, um crescimento de apenas 3,1% em relação a este ano. Conforme o relator da peça, vereador Eduardo Romero (Rede), o orçamento está "dentro do esperado", mas não dá margem para muitos investimentos.

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