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Capital

Dificuldade de contato com Mossoró atrasa audiência sobre execução

Justiça ouve nesta segunda-feira testemunhas de acusação contra sete réus pela morte de estudante por engano

Marta Ferreira e Geisy Garnes | 02/03/2020 17:14
Jamil Name, à direita, ao lado do ex-guarda Marcelo Rios, que acompanham audiência por videoconferência no presídio de Mossoró. (Foto: Kísie Ainoã)
Jamil Name, à direita, ao lado do ex-guarda Marcelo Rios, que acompanham audiência por videoconferência no presídio de Mossoró. (Foto: Kísie Ainoã)

Com quase três horas de atraso, começou às 16h18 desta segunda-feira (2) a primeira audiência, para ouvir as testemunhas de acusação, no processo contra sete réus pela morte do estudante Matheus Coutinho Xavier, 20 anos, alvo por engano de pistoleiros, em abril de 2019.

A demora teve a ver com pedidos apresentados por advogados, e analisados pelo magistrado responsável, Aluizio Pereira dos Santos, mas também com a dificuldade de estabelecer contato, por videconferência, com o presídio federal de segurança máxima de Mossoró, onde estão 4 dos presos denunciados, que precisam acompanhar os depoimentos.

Dos 7 réus, 5 estão presos, como alvos da operação Omertà, contra grupo de extermínio autante em Campo Grande. Dois dos acusados, os pistoleiros segundo denúncia, estão foragidos. O primeiro a ser ouvido nesta tarde será o pai do estudante assassinado, o verdadeiro alvo do crime, o capitão reformado da Polícia Militar, Paulo Roberto Teixeira Xavier, de 42 anos. Ele falará na condição de informante e, como a lei permite, está desobrigado do juramento de falar apenas a verdade.

Segurança extra - A audiência, realizada sob forte esquema de segurança no Fórum de Campo Grande, a cargo do Batalhão de Choque da PM (Polícia Militar) e do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestros), inicialmente ouviria 9 testemunhas.

Duas foram dispensadas, alegando problemas de saúde mental. Seriam sete, então, mas houve mudança e pelo menos um depoimento marcado para a segunda sessão de testemunhos do caso, nesta sexta-feira, ficou para hoje. Três delegados de Polícia Civil da força-tarefa que investigou o caso estão no fórum aguardando para prestar depoimento.

As defesas apresentaram solicitações, que acabaram atrasando o início. Há 12 advogados constituídos. O de Jamil Name, réu como mandante do crime, pediu, novamente, para o preso ser transferido para Campo Grande. Solicitou, ainda, a anulação da audiência, sob alegação de que há uma promotora atuando, são três, que não é originalmente da vara onde corre o caso, a 2ª do Tribunal do Júri.

O juiz também precisou nomear defensor público para representar os dois réus foragidos, os ex-guardas civis municipais José Moreira Freires e Juanil Miranda Lima, apontados como os autores dos crimes. Quanto a eles, será feita a antecipação de provas, explicou o magistrado. O defensor nomeado questionou o prazo de notificação dos réus, mas o juiz inderiu a solicitação, dizendo que o procedimento foi feito por edital, em 5 de fevereiro e, se eles quisessem “estariam com advogados aqui”.

Não há previsão para o término da audiência. A demora para o começo teve a ver com pedidos da defesa, mas também a dificuldade em relação ao áudio da video conferência. Só às 16h18 foi possível estabelecer o contato de forma satisfatória.

Jamil Name, à esquerda, e Marcelo Rios, que estão no presídio de Mossoró.
Jamil Name, à esquerda, e Marcelo Rios, que estão no presídio de Mossoró.

Segurança extra - A audiência, realizada sob forte esquema de segurança no Fórum de Campo Grande, a cargo do Batalhão de Choque da PM (Polícia Militar) e do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestros), inicialmente ouviria 9 testemunhas.

Duas foram dispensadas, alegando problemas de saúde mental. Seriam sete, então, mas houve mudança e pelo menos um depoimento marcado para a segunda sessão de testemunhos do caso, nesta sexta-feira, ficou para hoje. Três delegados de Polícia Civil da força-tarefa que investigou o caso estão no fórum aguardando para prestar depoimento.

As defesas apresentaram solicitações, que acabaram atrasando o início. Há 12 advogados constituídos. O de Jamil Name, réu como mandante do crime, pediu, novamente, para o preso ser transferido para Campo Grande. Solicitou, ainda, a anulação da audiência, sob alegação de que há uma promotora atuando, são três, que não é originalmente da vara onde corre o caso, a 2ª do Tribunal do Júri.

O juiz também precisou nomear defensor público para representar os dois réus foragidos, os ex-guardas civis municipais José Moreira Freires e Juanil Miranda Lima, apontados como os autores dos crimes. Quanto a eles, será feita a antecipação de provas, explicou o magistrado. O defensor nomeado questionou o prazo de notificação dos réus, mas o juiz inderiu a solicitação, dizendo que o procedimento foi feito por edital, em 5 de fevereiro e, se eles quisessem “estariam com advogados aqui”.

Não há previsão para o término da audiência. A demora para o começo teve a ver com pedidos da defesa, mas também a dificuldade em relação ao áudio da video conferência. Só às 16h18 foi possível estabelecer o contato de forma satisfatória.

Policiais e viatura próximo ao fórum de Campo Grande, onde a segurança recebeu reforço para audiência. (Foto: Marcos Maluf)
Policiais e viatura próximo ao fórum de Campo Grande, onde a segurança recebeu reforço para audiência. (Foto: Marcos Maluf)
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