Diretor de consórcio chega à prefeitura após paralisação de motoristas
Reunião deve tratar do pagamento de vale aos trabalhadores; sindicato não foi convidado para participar

O diretor-presidente do Consórcio Guaicurus, Themis de Oliveira, chegou à Prefeitura de Campo Grande às 9h07 desta quarta-feira (22) para uma reunião emergencial após a paralisação dos motoristas do transporte coletivo.
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O diretor-presidente do Consórcio Guaicurus, Themis de Oliveira, compareceu à Prefeitura de Campo Grande para uma reunião emergencial após a paralisação dos motoristas do transporte coletivo. A paralisação ocorreu devido ao não pagamento do vale, que deveria ter sido depositado no dia 20. O sistema de transporte público da cidade enfrenta diversos problemas, incluindo disputas judiciais e uma recente CPI que apontou descumprimentos contratuais. Entre as irregularidades está o envelhecimento da frota, que apresenta idade média de 8,5 anos, superando o limite contratual de cinco anos, com depreciação estimada em R$ 94 milhões.
Ele não quis se pronunciar antes do encontro, mas adiantou que a reunião não será com a prefeita Adriane Lopes (PP). “Provavelmente será com secretário de Governo”, afirmou, acrescentando que ainda não há uma definição sobre a solução do impasse. Themis chegou apressado, com papéis nas mãos.
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A pauta do encontro deve ser o pagamento do vale dos motoristas, que deveria ter sido depositado no último dia 20. O STTCU (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo e Urbano de Campo Grande) informou que não foi convidado para a reunião.

Campo Grande amanheceu sem transporte coletivo nesta quarta-feira. Os motoristas atrasaram o início da circulação em protesto pelo não pagamento do vale, situação que as empresas atribuem à inadimplência da Prefeitura com as obrigações contratuais. Há anos o Consórcio Guaicurus alega enfrentar dificuldades financeiras.
Além das constantes disputas judiciais, o contrato de concessão do transporte coletivo também foi alvo de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) realizada pela Câmara de Vereadores, cujo relatório final foi apresentado no mês passado.
O documento apontou uma série de descumprimentos contratuais, entre eles o envelhecimento da frota e a falta de substituição dos veículos. As empresas sustentam que não conseguem cumprir as exigências sem uma repactuação do contrato. Atualmente, a idade média dos ônibus é de 8,5 anos, acima do limite de cinco anos previsto em contrato, e a CPI estimou uma depreciação acumulada de R$ 94 milhões entre 2016 e 2024.
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