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Capital

Empresa vistoria obras da 14 e mesmo com material molhado prazo é mantido

Danielle Valentim e Bruna Pasche Martins | 04/10/2018 09:35
Carlos Clementino  e prefeito Marquinhos em visita as obras. (Foto: Henrique Kawaminami)
Carlos Clementino e prefeito Marquinhos em visita as obras. (Foto: Henrique Kawaminami)

A força da chuva que caiu sobre Campo Grande na tarde de ontem (3) também atingiu as obras da Rua 14 de Julho. Vistoria da Engepar (Engenharia e Participações), empresa responsável pelos trabalhos não contabilizou grandes prejuízos, apenas, que alguns materiais ficaram encharcados.

Nesta manhã, o sócio proprietário da empresa Carlos Clementino disse que o prazo de entrega para o fim do ano até – antes do Natal - continua e que o impacto é pontual. “Se tiver atraso chega a alguns dias ou até semanas, por causa do material molhado, mas não atrasa o prazo de entrega. Não há grandes prejuízos”, disse.

A Engepar Engenharia Ltda arrematou os três lotes da obra, conhecida anteriormente como Reviva Centro, custeada por empréstimo de US$ 56 milhões do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e com previsão de entrega até o fim de 2019.

São realizadas na 14 de Julho alterações nas redes de distribuição de energia elétrica, água, gás e coleta de esgoto. Na sequência, as calçadas receberão piso especial, o asfalto vai ser recapeado, a iluminação de LED instalada, sinalização viária favorecerá os pedestres, assim como o paisagismo trará para a 14 de Julho os ipês, jacarandás, palmeiras e até guavira.

"Obra da Rua 14 de Julho é monumental e que poderia ter sido um “super estrago”, disse. (Foto: Henrique Kawaminami)
"Obra da Rua 14 de Julho é monumental e que poderia ter sido um “super estrago”, disse. (Foto: Henrique Kawaminami)
Prazo de entrega para o fim do ano até – antes do Natal - continua. (Foto: Henrique Kawaminami)
Prazo de entrega para o fim do ano até – antes do Natal - continua. (Foto: Henrique Kawaminami)

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) também visitou as obras e pontuou que a obra da Rua 14 de Julho é monumental e que poderia ter sido um “super estrago”. “Mas ela continua normalmente e são obras que a cidade precisa”, disse.

Marquinhos reiterou que a situação da Ernesto Geisel com Rachid Neder só “rasgando tudo e fazendo de novo, porque enquanto tiver chuva vai estragar”, ressaltou.

O prefeito destacou a “raridade” da chuva. “Os especialistas nos informaram que um evento raro, sem comparação”. Citou que em 1h15, choveu 36 milímetros. O que chamou mais atenção, e provocou tanto estragos, como alagamentos nos principais córregos, foi em linguagem mais fácil de entender, a grossura das gotas de água. “Foi uma chuva de densidade potencial alta”, informou Marquinhos, usando a linguagem técnica.

Conforme o Inmet (Instituto Nacional de Metereologia), a chuva de ontem começou por volta das 14h30 com ventos de 70,92 km/h e choveu em pouco tempo 36,2 milímetros. O suficiente para transbordas córregos e causar transtornos e pânico.

A partir de amanhã (5), o sistema frontal se desconfigura no continente e as temperaturas voltam a aumentar no sábado (6), com os ventos passando para o norte. Com o calor e a umidade, pancadas de chuva e trovoadas são esperadas, principalmente no período da tarde.

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