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Capital

Empresário é investigado por divulgar vídeos com estupro de crianças

Investigado foi flagrado com conteúdo ilícito e levado à delegacia de polícia

Por Dayene Paz | 22/05/2024 12:24
Policial com celular apreendido em operação. (Foto: Divulgação)
Policial com celular apreendido em operação. (Foto: Divulgação)

Um empresário e um adolescente foram alvos da Operação Bad Vibes III, deflagrada pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul contra pessoas que comercializam e consomem vídeos e fotografias com conteúdo de abuso sexual infantojuvenil. A operação foi feita em MS e outros 13 estados brasileiros.

O empresário, de 29 anos, e o adolescente, de 16, são moradores de Campo Grande, onde as ordens de busca e apreensão foram cumpridas. Os celulares dos envolvidos foram apreendidos e serão encaminhados à perícia para análise.

Os dois foram encaminhados à DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) para esclarecimento dos fatos e responderão por "adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente".

Operação - Foram cumpridos 26 mandados de busca e apreensão e 1 de prisão preventiva, nos seguintes estados: Amazonas, Santa Catarina, Pará, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Piauí, Espírito Santo, Bahia, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo e Rio Grande do Sul.

A polícia apura a "prática dos delitos em um grupo de mensageria, onde eram comercializados e consumidos vídeos e fotografias com conteúdo de abuso sexual infantojuvenil, bem como em outras plataformas e dispositivos informáticos porventura encontrados", diz trecho da nota da Polícia Civil de MS.

A ação faz parte de mobilização nacional coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, Polícias Civis do Brasil e agência norteamericana da Homeland Security Investigations.  A iniciativa foi coordenada pelo Laboratório de Operações Cibernéticas da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência, da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública).

O nome da operação está ligado ao fato de os crimes terem sido praticados por meio de uma plataforma de mensageria e significa “más vibrações” ou “más energias".

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