Especialistas em doenças gástricas atenderão 600 pessoas de graça na Capital
Objetivo é reduzir índice de problemas gastrointestinais e orientar população quanto à cuidados com higiene pessoal e manuseio de alimentos.
A partir da próxima terça-feira (25), o projeto itinerante que tem o objetivo de reduzir doenças parasitológicas e gastrointestinais em todo o Brasil oferecerá consultas médicas gratuitas no centro de Campo Grande. A meta é que mais de 600 adultos e crianças sejam atendidos.
Os atendimentos acontecem em uma unidade móvel, onde consultórios médicos foram adaptados em uma carreta. Médicos gastroenterologistas e pediatras estarão atendendo pacientes da Capital das 8h às 17h, na Praça do Rádio Clube, até a quinta-feira (27).
Os especialistas irão avaliar as doenças do sistema digestório, que envolve a boca, estômago, esôfago e intestinos, e problemas como refluxo esofágico, gastrite, úlceras, prisão de ventre, diarreias, infecções intestinais, entre outras. A finalidade é reduzir a ocorrência dessas patologias e evitar consequências severas e o óbito.
Iniciativa da Federação Brasileira de Gastroenterologia, o “Movimento Brasil sem Parasitose” atendeu mais de 10 mil pacientes em 11 cidades brasileiras, somente em 2016.
Este ano, o projeto vai percorrer outras novas 14 cidades do País. Já passou por Campinas, São Paulo, Santos e Porto Alegre. Depois de Campo Grande, seguirá Cuiabá, Belém, Teresina, Juazeiro do Norte, Campina Grande, Caruaru, Vitória e Rio de Janeiro.
Incidência no Brasil – Em 2016, os 173 médicos gastroenterologistas e pediatras que participaram do projeto atenderam cerca de 10 mil pacientes nas 11 cidades percorridas, e as principais queixas relatadas pelos pacientes foram dores abdominais e cólicas (48%), azia (43%), inchaço na barriga (38%), diarréia (31%).
Dados da OMS (Organização Mundial de Saúde) revelam que as parasitoses são as doenças mais comuns do mundo. Elas atingem cerca de 50% da população mundial, sendo responsáveis por graves consequências na saúde de adultos e crianças.
No Brasil, de cada 3 pessoas, uma sofre com alguma parasitose e considerando somente as crianças, a prevalência aumenta: de cada duas, uma está infectada.