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Capital

Faixas espalhadas pela cidade manifestam revolta e solidariedade aos índios

Mariana Lopes | 06/06/2013 12:17
No cruzamento da avenida Afonso Pena com a rua 14 de Julho a faixa chama a atenção da população para os conflitos nas terras de SIdrolândia
No cruzamento da avenida Afonso Pena com a rua 14 de Julho a faixa chama a atenção da população para os conflitos nas terras de SIdrolândia
No pontilhão da avenida Ceará com a Afonso Pena, outra faixa de apoio aos indígenas, com destaque à morte do terena  Oziel Gabriel
No pontilhão da avenida Ceará com a Afonso Pena, outra faixa de apoio aos indígenas, com destaque à morte do terena Oziel Gabriel

Os conflitos em campo entre indígenas e fazendeiros, que resultou em mortes, feridos, e mobilizou até a força nacional, agora ganha as ruas de Campo Grande, com faixas que expressam a revolta do massacre do povo terena e também solidariedade aos guerreiros de cara pintada.

Nesta quinta-feira (6), duas faixas ganharam destaque em pontos diferentes da Capital. Uma, no cruzamento da avenida Afonso Pena com a rua 14 de Julho, responsabiliza produtores rurais e o Estado pelo massacre dos índios.

Na outra, fixada no pontilhão, fixada no pontilhão das avenidas Ceará e Afonso Pena, é um protesto pela morte de Oziel Gabriel, o indígena que morreu com um tiro durante a desocupação da fazendo Buriti, em Sidrolândia.

O conflito dura desde o dia 15 de maio, quando povos terena ocuparam a sede da fazenda do ex-deputado Ricardo Bacha. Na semana passada a Polícia Federal e Militar foram até a propriedade rural para cumprir o mandado de reintegração de posse, que resultou na morte de Oziel e outros indígenas feridos.

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