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Capital

Marquinhos ouve demandas de empresas do mercado imobiliário sobre Plano Diretor

Na tarde desta quarta-feira, sindicatos conversaram com prefeito eleito sobre revisão nas diretrizes que guiam a expansão da cidade pelos próximos dez anos

Anahi Zurutuza e Elci Holsback | 16/11/2016 17:00
Marquinhos e representantes sindicais, logo após reunião (Foto: Elci Holsback)
Marquinhos e representantes sindicais, logo após reunião (Foto: Elci Holsback)

Convocado pelo Secovi (Sindicato da Habitação de Mato Grosso do Sul), o prefeito eleito Marquinhos Trad (PSD) participou de reunião na tarde desta quarta-feira (16) as demandas do setor na revisão do Plano Diretor de Campo Grande, que vem sendo discutida e elaborada pelo Planurb (Instituto Municipal de Planejamento Urbano) desde maio deste ano.

O encontro, segundo o presidente do Secovi, Marcos Augusto Neto, foi marcado para que o prefeito fique a par da situação. “O mercado imobiliário enfrenta problemas graves e o prefeito precisa conduzir com harmonia a situação. Não há como ele gerir sem saber o que acontece na cidade e por isso pedimos essa reunião, para apresentar os problemas e buscar soluções”, esclareceu.

Neto reclama da demora no encaminhamento do projeto que revê as diretrizes para guiar o desenvolvimento da cidade e também a expansão do perímetro urbano para a Câmara Municipal. “Há fóruns para debates no Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, mas os projetos não caminham e isso é preocupante. A Câmara municipal não terá tempo hábil para avaliar e debater”.

O Secovi representa as empresas que trabalham com a compra, venda, locação e administração de imóveis.

Marquinhos deixou claro que determinados assuntos precisam ser discutidos com técnicos da área, que ele nomeará para sua equipe, mas ele vê as mudanças no Plano Diretor com preocupação.

“O desenvolvimento urbano é um assunto de extrema importância, sem dúvida. Em um ano e oito meses, a cidade teve 34 mil desempregos e nenhuma indústria se fixou aqui, por exemplo. Minha maior preocupação é aprovar um plano que vai durar dez anos e pode travar o desenvolvimento da cidade”, declarou.

A última revisão aconteceu em 2006, há dez anos.

O prefeito eleito destacou ainda que está se inteirando, embora o Plano Diretor tenha muitos detalhes. “O atual tem 55 minutas e o novo terá 229. Precisa ser muito bem avaliado”.
Também participaram da reunião representantes da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Sinduscon-MS (Sindicato Intermunicipal da Indústria da Construção) e IAB (Instituto de Arquitetura do Brasil).

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