Na Capital, metade da população vive em casas próprias e quitadas
Estamos entre os 5,5 mil municípios onde a maioria dos moradores são proprietários ou herdaram suas casas
Assim como a maioria dos municípios brasileiros, em Campo Grande mais de 157 mil pessoas vivem em casas quitadas ou doadas. Essa estimativa faz parte do novo levantamento sobre domicílios do Censo, divulgado pelo IBGE (Instituto Nacional de Geografia e Estatística), nesta quinta-feira (12).
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O Censo 2022 do IBGE revelou que em Campo Grande, a maioria dos 392,7 mil domicílios ocupados (92%) possui revestimento externo. Mais de 157 mil pessoas residem em casas quitadas ou doadas, enquanto 63 mil pagam parcelas de imóveis próprios, 80 mil alugam e 18 mil residem em imóveis cedidos ou emprestados. A posse da casa própria é vista como investimento e segurança para o futuro por muitos moradores, embora alguns optem pelo aluguel por motivos como proximidade e possibilidade de investimento em outros empreendimentos. Apenas 8% das casas não possuem internet, e a média de moradores por domicílio é de 2,73.
Conforme o levantamento, feito em 2022, mais de 63 mil pessoas estão em casas próprias, mas pagando parcelas; 80 mil em imóveis alugados; cedidos ou emprestados correspondem a 18 mil e 5 mil em outras condições.
Outra característica das casas da Capital é que, dos 392,7 mil domicílios ocupados, 92% possuem revestimento externo e 6,1% estão sem revestimento. Apesar de ser um número pequeno, ainda há casas construídas de material reaproveitado (608) e de madeira (2 mil).
Para quem se enquadra nos quase 50% que habitam casas próprias, a economia e a possibilidade de investimentos traz uma certa segurança sobre o futuro. É o caso da artesã Viviane Soares, de 39 anos, que ganhou uma casa do pai, na região do Jardim Centro-Oeste.
"A meu ver, as vantagens do imóvel próprio é que você tem um bem que é seu e pode ser um bem do seu filho lá na frente. Eu não trocaria um por alugado porque acredito que o aluguel não é um dinheiro investido, mas, sim, um dinheiro que não tem volta", defendeu Viviane.
Já a biomédica Nalu Meire, de 30 anos, chegou a fazer parte dos 19% que pagava as parcelas de uma casa, mas a distância e possibilidade de investimento fez ela optar pelo aluguel.
"Eu vendi a casa que financiei para investir em um empreendimento, que na época foi muito bem aproveitado. Hoje, moro na rua da casa da minha mãe e isso me ajuda muito na rotina com as crianças, é um bairro mais próximo, não tenho desvantagens nesse modelo de moradia. Porém, não descarto a possibilidade de ter um imóvel próprio", avalia.
Ainda de acordo com o panorama regional, apenas 8% das casas em Campo Grande não possuem internet e a média de moradores permanentes é de 2,73. Além disso, também temos 319 habitações coletivas.
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