Nem batida da Vigilância intimida tabacarias que continuam vendendo vapers
Depois de Camelódromo, Vigilância diz uma nova ação está programada para percorrer tabacarias da cidade
Batida da Vigilância Sanitária no Camelódromo de Campo Grande para inibir o comércio de cigarros eletrônicos não intimidou empresas que vendem o produto na Capital. Na Avenida Três Barras, bairro Vilas Boas, uma tabacaria segue com as peças nas prateleiras para consumo.
Além da unidade, a reportagem também encontrou os cigarros eletrônicos à disposição em uma loja na Rua Manoel Inácio de Souza, no Jardim dos Estados. No entanto, as unidades só estão repassando os cigarros eletrônicos através de delivery.
Segundo a Vigilância, uma ação está programada para percorrer tabacarias e bares da cidade nos próximos dias e deve fazer a orientação, posteriormente, caso seja constatada a venda, os objetos serão apreendidos.
Nos lugares em que o Campo Grande News teve acesso, os cigarros eletrônicos estão sendo comercializados de R$ 60 a R$ 370, e dependendo do valor da compra as empresas estão dispensando até a taxa de entrega.
Conforme o código sanitário do município, a multa para quem proceder com a venda de vaper, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar, heat not burn (tabaco aquecido), entre outros, vai de R$ 100 a R$ 15 mil, bem como a cassação do alvará de funcionamento e interdição do estabelecimento.
Proibido- De acordo com resolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), é proibida venda, importação e propaganda de todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar no Brasil, desde agosto de 2009.
A decisão se baseou no princípio da precaução, devido à inexistência de dados científicos que comprovassem as alegações atribuídas a esses produtos.
Na última semana, entre os dias 18 e 19 de agosto, dois donos de tabacarias foram presos no Jardim dos Estados, em Campo Grande. Eles comercializavam produtos do Paraguai com venda proibida no Brasil, além de cigarros eletrônicos e tabacos fora das embalagens e sem as especificações exigidas pela Anvisa.