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Capital

Obra do TJ fica R$ 101 mil mais cara e inclui até mármore carrara

Com aditivo, valor total do investimento na presidência será de R$ 379 mil

Aline dos Santos | 07/06/2021 12:35
Tribunal de Justiça está sob nova direção e pasa por obras na ala da presidência. (Foto: Marcos Maluf)
Tribunal de Justiça está sob nova direção e pasa por obras na ala da presidência. (Foto: Marcos Maluf)

A obra na ala da presidência do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande, vai ficar R$ 101 mil mais cara e inclui pedra de mármore carrara, sempre uma pitada de requinte, em dois novos banheiros. Natural da Itália, a pedra branca com veios cinza vai ser usada em soleiras (peça colocada abaixo da porta). Em projetos mais econômicos, a opção é por soleira de granito.

O aditivo ao contrato 01.029/2021 foi publicado na edição de hoje do Diário da Justiça. O valor integral do acréscimo no contrato com a Geometra Construções Ltda é de R$ 101.948,61.

No Portal da Transparência do Tribunal de Justiça, planilhas detalham os serviços que serão executados, como retirada de demolição, porta com fechadura biométrica, forro termoacústico na presidência e vice-presidência, e instalação elétrica.

O tribunal tem nova direção desde janeiro de 2021, quando a presidência foi assumida pelo desembargador Carlos Eduardo Contar. O clima de mudança se espalha por pregão para gastar com uniforme destinado a grupo seleto de servidores (com remuneração superior a R$ 20 mil), além de mudança da bandeira da instituição, logomarca e na distribuição de honrarias.

Planilha de serviços extras detalha material para construção de 2 banheiros. (Foto: Reprodução)
Planilha de serviços extras detalha material para construção de 2 banheiros. (Foto: Reprodução)

Do valor total do aditivo da obra, R$ 52.844,26 são de acréscimo referente aos serviços contratuais e outros R$ 49.104,35 são de serviços extras. O valor inicial do contrato, firmado em 17 de março deste ano, era de R$ 277.472,74. Agora, com os aditivos, a obra vai custar R$ 379.421,35.

De acordo com a publicação no Diário da Justiça, os aditivos têm amparo na Lei de Licitações e são custeados pelo Funjecc (Fundo Especial para Instalação, Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais), na modalidade manutenção e conservação de bens imóveis.

A reportagem questionou o Tribunal de Justiça sobre o motivo dos aditivos ao contrato, mas não obteve retorno até a publicação da matéria.

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