ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  23    CAMPO GRANDE 25º

Capital

Paciente denuncia falta de atendimento e superlotação no UPA Universitário

Mariana Rodrigues | 14/04/2015 16:47

Um leitor entrou em contato com a redação do Campo Grande News na tarde desta terça-feira (14), para denunciar a demora no atendimento na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário, em Campo Grande.

Lindembergue Vidotto Garcia, 33 anos, encarregado de Departamento Pessoal, informou que se encaminhou até o UPA com suspeita de dengue. "Dei entrada às 13h30, pois estou com sintomas da dengue, fiquei na unidade até às 16 horas e tive que ir embora sem atendimento médico pois preciso pegar meu filho na creche e não podia esperar mais", disse.

Segundo Lindembergue, havia apenas um médico no local atendendo os pacientes. "Tinha gente que estava esperando desde às 8 horas da manhã e não havia sido atendido no momento em que cheguei lá, tinha paciente que estava esperando no consultório médico vazio, pois esse único médico que fazia o atendimento na unidade era o que atendia pacientes de emergência". afirmou.

A assessoria da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), informou que a agenda de médicos clínicos do UPA está completa, porém a situação do local é de super lotação. "Há cinco médicos plantonistas atendendo na unidade", informou a assessoria.

Ainda de acordo com a assessoria, o que houve foi um aumento na demanda das UPAs, que antes atendia cerca de 400 pacientes. Na unidade do Universitário, somente até o começo desta tarde, foram feitos em média 700 atendimentos.

Ontem (13) a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Coronel Antonino também estava“lotada”. Segundo a gerência da unidade, somente no período da manhã foram realizados cerca de 90 atendimentos adultos e 87 crianças, totalizando 117. Neste período, a unidade contava com cinco médicos pediatras e cinco clínicos.

A Sesau recomenda que os pacientes que não apresentem uma situação de risco, que procurem o atendimento na Unidade Básica de Saúde para não sobrecarregar o atendimento das UPAs.

Nos siga no Google Notícias