Prefeitura tenta arrecadar R$ 26 milhões com leilões de terrenos
Dois editais seguem abertos e ainda há certames que tiveram oferta abaixo do esperado
A Prefeitura de Campo Grande vem tentando se desfazer de imóveis próprios para gerar receita e, neste ano, arrecadou R$ 2.475.497,01 por meio de leilões. No total, são cinco terrenos avaliados em R$ 26.083.494,45, já vendidos ou colocados à venda em concorrências públicas.
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A Prefeitura de Campo Grande já arrecadou R$ 2,47 milhões em 2023 com a venda de imóveis próprios. Dos cinco terrenos disponibilizados, avaliados em R$ 26 milhões, dois foram vendidos: um no Centro por R$ 495 mil e outro no bairro San Marino Park por R$ 1,98 milhão. Atualmente, dois editais seguem abertos, totalizando R$ 8,19 milhões. Um terreno no Jardim Montevidéu, com 8.353 metros quadrados, e outro de 301 metros quadrados na esquina das ruas Jeribá e Raul Pires Barbosa. A prefeitura justifica as vendas pela ausência de projetos municipais para as áreas.
Atualmente, dois editais seguem abertos, somando R$ 8.191.179,66, enquanto outro, no valor de R$ 15.416.817,78, terminou sem interessados na última quinta-feira (11).
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Os dois terrenos já arrematados ficam em áreas distintas da cidade. Um deles, no Centro, era usado como estacionamento de hotel e foi vendido por R$ 495.097,71 a um sócio do próprio empreendimento, localizado na Avenida Ernesto Geisel. A área tem 297,12 metros quadrados.
O outro está no bairro San Marino Park, próximo ao bairro Chácara Cachoeira, e foi arrematado por R$ 1.980.399,30 por um empresário de Minas Gerais. Hoje, o espaço de 1.135,14 metros quadrados é ocupado por um motoclube.
Já o terreno mais valioso, avaliado em R$ 15.416.817,78, não atraiu compradores. A área, classificada como “verde”, fica perto da Rua Ceará, em frente à Universidade Uniderp, e tem 6.521 metros quadrados. Apesar de propostas enviadas por e-mail, todas ficaram abaixo da avaliação oficial.
O terreno fica no quadrilátero formado pelas ruas Anajás, São Vicente de Paulo e Elvira Coelho Machado e pela Travessa Guruá. Hoje, é usado de forma irregular como estacionamento.
Editais abertos – No Jardim Montevidéu, está em andamento a concorrência para venda de área de 8.353,07 metros quadrados, cercada com alambrado e postes de concreto, mas sem calçamento. Avaliado em R$ 7.743.797,07, o terreno terá leilão aberto em 15 de outubro, às 15h (horário de Brasília) e 14h (horário de MS), no site da Casa de Leilões.
Outro lote, de 301,90 metros quadrados, localizado na Rua Jeribá, próximo à Avenida Raul Pires Barbosa, será leiloado na segunda-feira (19). Avaliado em R$ 447.382,59, o terreno está murado e terá lances abertos às 10h (horário de Brasília) e às 9h (horário de MS), pelo site Simone Leilões.
Em todos os casos, a justificativa para a venda é a ausência de projetos municipais para utilização das áreas. Segundo o município, trata-se de “medida estratégica adotada por muitos municípios, com o objetivo de potencializar o uso de ativos ociosos, promover o desenvolvimento econômico, social e tecnológico, atrair investimentos privados, gerar receitas para melhoria da infraestrutura local e garantir gestão mais eficiente dos recursos públicos”.
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