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Capital

Réu vai a júri por deixar vítima paraplégica após briga de trânsito

O crime aconteceu no dia 2 de fevereiro de 2010, no Bairro Danúbio Azul, região norte da cidade

Viviane Oliveira e Bruna Kaspary | 16/08/2018 10:27
Jeová prestou depoimento nesta manhã sobre o crime (Foto: Henrique Kawaminami)
Jeová prestou depoimento nesta manhã sobre o crime (Foto: Henrique Kawaminami)

Após 8 anos e um júri anulado, Jeová Ferreira Lima Filho, 38 anos, está sendo julgado novamente desde a manhã desta quinta-feira (16) no Tribunal do Júri por tentativa de homicídio que deixou Edson Francisco da Silva paraplégico.

O caso aconteceu no dia 2 de fevereiro de 2010, no Bairro Danúbio Azul, em Campo Grande. Esse crime foi julgado no dia 23 de março do ano passado, ocasião em que Jeová foi absolvido. Porém, o assistente de acusação entrou com recurso e um novo júri foi agendado.

O desentendimento entre o autor e a vítima começou em 2009 por causa de um acidente de trânsito envolvendo a mulher de Edson e a família de Jeová. Depois disso, um passou a ameaçar o outro. Tanto que Edson comprou uma arma e chegou a atirar em Jeová, que foi hospitalizado e quando teve alta se vingou do desafeto.

Edson foi atingido com três tiros, sendo na mão, pescoço e coxa. Ele foi socorrido à Santa Casa e perdeu parte dos movimentos. Ele relatou em depoimento que Jeová é conhecido no bairro por ser perigoso. Já o réu afirma que não tinha nenhum problema com Edson até ter sido baleado por ele. O resultado do julgamento deve sair no fim da tarde. 

Em 2016, Jeová foi preso com mais nove pessoas, entre elas Luiz Alves Martins Filho, "o Nando", durante operação da Polícia Civil que investigava o desaparecimento de 13 vítimas. A maioria das vítimas era adolescente. 

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