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Capital

Saúde reforça prevenção com fumacê e contrata 200 trabalhadores para mutirão

Flávio Paes | 24/11/2015 20:30
Borrifação está sendo feita por cinco equipes (Foto:Divulgação )
Borrifação está sendo feita por cinco equipes (Foto:Divulgação )

Com o registro de 219 notificações de pacientes com sintomas de dengue num período de sete dias entre uma semana epidemiológica e outra, a Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande, intensificou as ações preventivas de combate a doença.

Foram contratados 200 trabalhadores (elevando o efetivo de 50 para 250) para atuar no trabalho de remoção de vasilhames e utensílios que possam servir de recipiente de água onde podem surgir focos do mosquito transmissor da doença. Este material normalmente é jogado em terrenos baldios.

Outra frente de prevenção é o trabalho de borrifação que está sendo feito por cinco equipes,concentrado nesta fase inicial, nos bairros Nova Campo Grande e Iardim Noroeste, justamente locais onde aconteceram o maior número  de notificações.  Conforme o último LIRA(Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti), não por acaso, estas regiões apresentaram altos índices de infestação. Há outras cinco equipes disponíveis caso o trabalho precise ser ampliado.

Nesta terça-feira, as equipes estiveram  nos bairros Nova Campo Grande, Monte Castelo, no interior dos condomínios, Bairro Coronel Antonino, Vila Margarida, Jardim dos Estados, Aero Rancho, bairro Tijuca e Jardim Bastistão.

De acordo com o coordenador da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV), Alcides Ferreira, os trabalhos estão sendo feitos nos bairros onde foi encontrado o maior foco do mosquito.

“Em outros bairros estamos fazendo a borrifação que chamamos de trabalho de bloqueio. Isso significa que, quando foi notificado uma pessoa com suspeita da doença, nós fazemos a borrifação num raio aproximado de 150 metros. Este trabalho é eficiente e combate o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue”, completou.

Alcides Ferreira informa que o trabalho é basicamente  voltado para o controle do vetor, por meio das atividades de controle larvário, direcionadas aos imóveis urbanos e a disponibilidade dos criadouros artificiais disponibilizados pela população. “Os agentes de endemias estão visitando as residências identificando e eliminando os focos do mosquito”.

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