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Interior

Atraso em plantio pode ter causado briga e morte do secretário Lanzarini

A informação foi repassada pelo secretário de Justiça e Segurança Pública do Estado, Antonio Carlos Videira

Adriano Fernandes | 24/02/2020 20:03
Dirceu Lanzarini foi morto aos 62 anos. (Foto: Facebook)
Dirceu Lanzarini foi morto aos 62 anos. (Foto: Facebook)

A discussão que provocou a morte do ex-prefeito de Amambai, Dirceu Lanzarini, de 62 anos, nesta segunda-feira (24), teria ocorrido devido ao atraso no plantio da soja. Conforme o secretário de Justiça e Segurança Pública do Estado, Antonio Carlos Videira, Lanzarini e o genro, Hesley Aparecido Vieira Matricardi, de 33 anos, andavam pela propriedade na caminhonete S10 de Dirceu, quando houve a briga entre ele e o funcionário, Luiz Fernandes, o “Paraguai”, que há dez anos trabalhava com a família.

“Conforme o relato do genro, ele (Paraguai) não gostou de ser cobrado pelo atraso e reagiu, sacando o revólver e disparando contra os dois”, disse Videira. “Paraguaio”, fugiu do local em um trator, que foi encontrado pela polícia à margem do Rio Amambaí. Policiais militares no helicóptero do GPA (Grupamento de Policiamento Aéreo) reforçam a força-tarefa montada nas buscas do suspeito.

Desde o atentado, nesta manhã (24) policiais do DOF (Departamento de Operações de Fronteira), Defron (Delegacia de Repressão os Crimes de Fronteira) e equipes das polícias Civil e Militar de Amambai estão realizando as buscas no município e em fazendas próximas. O corpo de Dirceu Lanzarini será velado a partir das 22h no salão principal do Clube Alphavile em Amambai.

O crime – Lanzarini e o genro, Hesley Aparecido Vieira Matricardi, de 33 anos, foram baleados em sua fazenda em Amambai, durante uma suposta discussão por causa de serviço. Hesley levou tiro no pescoço, no braço direito e na axila do mesmo lado e continua internado.

Já Dirceu levou tiros no braço e na cabeça e sofreu perda de massa encefálica. Os dois foram levados para o Hospital do Coração em Dourados após o atentado, mas o ex-prefeito não resistiu. Ele era o atual secretário especial da Casa Civil do governo do Estado.

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