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Interior

Delegado e policiais acusados de desviar contrabando vão continuar afastados

Servidores são monitorados por tornozeleira eletrônica e responderão à ação disciplinar

Por Ana Paula Chuva | 07/03/2025 07:50
Delegado e policiais acusados de desviar contrabando vão continuar afastados
O delegado Luccas Gomes (à esq.), Dagoberto Peters (centro) e Fernando Guerra (Foto: Reprodução)

O corregedor-geral da Polícia Civil prorrogou por mais 90 dias o afastamento compulsório o delegado Luccas Rodrigues Gomes e os investigadores Dagoberto Peters e Fernando Guerra Bagordache. Os três são acusados de se apropriar de carga de contrabando, apreendida de um conhecido contrabandista baseado no distrito de Vila Vargas, em Dourados, cidade a 251 quilômetros de Campo Grande.

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O corregedor-geral da Polícia Civil prorrogou por mais 90 dias o afastamento compulsório do delegado Luccas Rodrigues Gomes e dos investigadores Dagoberto Peters e Fernando Guerra Bagordache, acusados de desviar carga de contrabando apreendida em Dourados. A prorrogação, publicada no Diário Oficial do Estado, mantém os três servidores monitorados por tornozeleira eletrônica longe das funções, sem armas, acesso aos bancos de dados e com as férias suspensas. O processo criminal corre em sigilo, e os policiais também respondem a ação disciplinar.

A prorrogação foi publicada nesta sexta-feira (7), no Diário Oficial do Estado. O texto considera que eles foram afastados a princípio no dia 3 de dezembro do ano passado em cumprimento à determinação judicial por 90 dias e houve uma nova decisão prorrogando o prazo pelo mesmo período.

Com isso, os três servidores que estão sendo monitorados por tornozeleira eletrônica devem permanecer longe das funções. Fernando é lotado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), Dagoberto na 1ª DP e o delegado Luccas na 2ª DP.  Eles também continuam sem as armas, munições, coletes, algemas, distintivos, carteira funcional e demais pertences como itens como camisetas com identificação da Polícia Civil.

Além disso, as senhas e logins de acesso aos bancos de dados da instituição continuam suspensos, assim coimo as férias dos três servidores. O processo criminal corre em sigilo e os policiais ainda respondem ação disciplinar. A portaria é assinada pelo corregedor-geral delegado Clever José Fante Esteves.

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