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Interior

Empresário paraguaio sequestrado na fronteira é resgatado em mata

Imprensa paraguaia afirma que resgate de R$ 70 mil foi pago, mas vereador de Capitán Bado, cunhado da vítima, nega pagamento

Helio de Freitas, de Dourados | 22/01/2019 16:38
Silvino Villalva (sentado) conversa com policiais após ser resgatado em mata (Foto: ABC Color)
Silvino Villalva (sentado) conversa com policiais após ser resgatado em mata (Foto: ABC Color)

O fazendeiro e empresário Silvino Villalba Salinas, 65, sequestrado na manhã de hoje (22) no lado paraguaio da fronteira, foi regatado por volta de 15h em uma área de mata na zona rural de Capitán Bado, cidade vizinha de Coronel Sapucaia (MS), a 400 km de Campo Grande.

As informações sobre a libertação ainda são desencontradas. Citando familiares de Silvino, o jornal Hoy (hoje em castelhano) revelou que o resgate pedido pelos sequestradores foi pago. Entretanto, o valor pago teria sido menor que os R$ 70 mil exigidos pelos bandidos.

De acordo com o jornal, Silvino foi encontrado a 30 km de Capitán Bado junto com o capataz de sua fazenda, Osvaldo Cuenca, também levado pelos sequestradores e libertado com o patrão.

As buscas tiveram apoio da polícia de Mato Grosso do Sul, que emprestou o helicóptero usado na Operação Fronteira em Alerta para levar oficiais da Polícia Nacional de Pedro Juan Caballero para o local do sequestro.

O sobrinho do empresário, Rodney Villalba, disse a uma rádio do Paraguai que o tio está em boas condições de saúde e não sofreu violência.

Já o vereador de Capitán Bado Ronald Riveros Saucedo, cunhado de Silvino, disse ao jornal ABC Color que não houve pagamento de resgate. Foi para Saucedo que os sequestradores ligaram primeiro pedindo o resgate.

À imprensa paraguaia, fontes da Polícia Nacional afirmam suspeitar que o sequestro tenha sido obra de uma aliança entre a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e do grupo terrorista EPP (Exército do Povo Paraguaio).

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