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Interior

Nova ofensiva contra roças de maconha termina com 330 toneladas destruídas

A 41ª edição da Operação Nova Aliança ocorreu em reserva natural no departamento de Canindeyú

Por Helio de Freitas, de Dourados | 11/12/2023 15:17
Bolsas com maconha picada em acampamento na fronteira do Paraguai com MS (Foto: Divulgação)
Bolsas com maconha picada em acampamento na fronteira do Paraguai com MS (Foto: Divulgação)

Terminou nesta segunda-feira (11) a 41ª edição da Operação Nova Aliança, ofensiva da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) e da Polícia Federal brasileira contra lavouras de maconha na linha internacional entre o Paraguai e Mato Grosso do Sul.

Conforme balanço divulgado hoje pela Senad, durante 12 dias de trabalho, 330 toneladas de maconha foram eliminadas na Reserva Natural Morombi, no departamento de Canindeyú. Cultivadas com exploração de mão de obra de trabalhadores rurais, as roças são controladas por facções criminosas brasileiras.

Foram eliminados 109 hectares de roças em fase de crescimento. Cada hectare produz, em média, três toneladas de maconha pronta para o consumo.

Outras duas toneladas da droga picada ou já embalada em tabletes foram queimadas junto com os 18 acampamentos narcos localizados no meio da mata. A Senad estimou em 9,8 milhões de dólares o prejuízo para o crime organizado. Assim como ocorre em todas essas operações, ninguém foi preso, pois nas lavouras ficam apenas os trabalhadores.

Durante 2023, foram seis edições da Nova Aliança nos departamentos de Amambay e Canindeyú, com destruição de 3.879 toneladas de maconha e 430 acampamentos. Apesar de todo o esforço, as apreensões crescem todos os anos em Mato Grosso do Sul.

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