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Interior

Polícia Científica coleta DNA de 300 detentos para banco nacional

Amostras serão utilizadas para ajudar na identificação de autores de crimes sem solução

Por Ketlen Gomes | 26/07/2025 16:35
Polícia Científica coleta DNA de 300 detentos para banco nacional
Perito faz coleta de material genético de interno em Corumbá. (Foto: Divulgação/GOVMS)

A PCiMS (Polícia Científica de Mato Grosso do Sul) coletou, nesta semana, material genético de 300 pessoas privadas de liberdade com sentença condenatória, nos presídios masculino e feminino de Corumbá. As amostras biológicas serão inseridas no BNPG (Banco Nacional de Perfis Genéticos).

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A Polícia Científica de Mato Grosso do Sul realizou a coleta de material genético de 300 detentos condenados nos presídios de Corumbá. A ação visa fortalecer o Banco Nacional de Perfis Genéticos, ferramenta utilizada na identificação de autores de crimes não solucionados. As amostras foram coletadas de sentenciados por crimes hediondos, incluindo homicídio, estupro e roubo com violência. O estado integra a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos e destaca-se pelo número de perfis inseridos no sistema, contribuindo significativamente para a elucidação de crimes em todo o país.

A coleta tem como objetivo reforçar uma ferramenta estratégica que auxilia na identificação de autores de crimes sem solução. O material foi obtido de sentenciados por crimes hediondos, como homicídio, estupro, feminicídio e roubo com violência. A ação foi realizada em parceria com a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário).

Mato Grosso do Sul integra a RIBPG (Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos), coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, e está entre os estados com maior número proporcional de perfis inseridos no sistema.

Segundo Josemirtes Fonseca Prado da Silva, diretora do IALF (Instituto de Análises Laboratoriais Forenses) e participante da ação, o uso do material genético tem sido decisivo na elucidação de crimes. “Essas informações, tratadas com rigor técnico e sigilo, permitem identificar autores, excluir inocentes e conectar casos entre diferentes regiões do Brasil”, afirma.

Para Josemirtes, a expansão do banco de dados amplia significativamente a capacidade de resposta da perícia. Já o coordenador-geral de perícias da PCiMS, José Anchieta Souza Silva, destaca que a iniciativa torna o trabalho pericial mais eficiente. “É um exemplo claro de como a tecnologia, aliada à atuação coordenada, pode acelerar respostas e ampliar o alcance das investigações em todo o país”, completa.

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