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Interior

Prefeita procura polícia após ameaça de servidora: "Quero a cabeça dela"

Segundo boletim, mensagens de injúria destinadas a Gerolina da Silva circularam em grupos de opositores

Por Gustavo Bonotto | 29/03/2024 19:18
Atual prefeita de Água Clara, Gerolina da Silva Alves (PSDB). (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Atual prefeita de Água Clara, Gerolina da Silva Alves (PSDB). (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

A prefeita de Água Clara, Gerolina da Silva Alves (PSDB), procurou a Delegacia de Polícia Civil nesta quinta-feira (28) após ser vítima de injúria e ameaça. A autora dos tais crimes seria uma funcionária pública que atua no município de 16 mil habitantes, situado a 193 quilômetros de Campo Grande.

No boletim de ocorrência, a gestora alegou ter recebido quatro áudios vinculados a grupos de opositores. Nesses áudios, a servidora disse querer "[...] a cabeça dessa mulher nojenta". "Ela quer me mandar embora e se eu incomodo tanto essa mulher nojenta, repudiante, é porque eu tenho valor. Amanheci mais decidida. Eu quero que ela me mande embora, essa vaca. Quero ver se essa Gerolina tem poder pra tirar um concursado. Vagabunda, sem-vergonha, nojenta".

À reportagem, Gerolina descreveu estar aterrorizada. Por telefone, disse que os ataques começaram nos últimos quatro meses. "A autora das agressões verbais é uma técnica de enfermagem que foi advertida pelo secretário municipal de Saúde no ano passado. Ela foi chamada a atenção por problemas na folha de ponto e não gostou. A partir daí, as críticas tornaram-se públicas, em transmissões nas redes sociais e até nas ruas".

A representante do PSDB em Água Clara entrou com uma representação na Justiça depois que a servidora alegou nas redes sociais que as unidades básicas estavam sem medicamentos.

"Documentos provaram o contrário de tudo o que foi dito e compartilhado por ela. Eu nunca caluniei ou fiz algo ofensivo. Sei e respeito todas as profissões e espero ser respeitada. Estamos em uma cidade pequena, conheço todos e vou tomar todas as providências", finalizou.

O Campo Grande News tentou entrar em contato com a funcionária citada no boletim de ocorrência, mas não houve retorno até o fechamento desta matéria. O espaço continuará aberto para declarações futuras.

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